VOLUME 14

2024

ISSN: 2237-5864


Atribuição CC BY 4.0 Internacional

Acesso Livre


DOI: https://doi.org/10.35699/2237-5864.2025.52706

SEÇÃO: ARTIGOS

A teoria de valores humanos na formação inicial: uma revisão sistemáticaShape1

La teoría de los valores humanos en la formación inicial: una revisión sistemáticaShape2 The human values theory in initial education: a systematic review

Rodolfo Silva da Rosa,1 Leonardo Ristow,² Ana Flávia Backes,³ Jéssica Dias Cardoso,⁴

Vinicius Zeilmann Brasil,⁵ Valmor Ramos⁶

RESUMO

Os valores humanos, conforme delineados pelo modelo circunflexo de Schwartz, funcionam como princípios norteadores de julgamentos e decisões na esfera da vida acadêmica e profissional dos indivíduos. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo analisar os artigos empíricos publicados sobre valores humanos na formação inicial em diferentes cursos de graduação no contexto nacional e internacional. Busca-se, ademais, entender como a teoria dos valores é abordada nas investigações realizadas nesta etapa da formação e explorar as inter-relações com outras variáveis pertinentes. A presente revisão sistemática seguiu o protocolo PRISMA, a partir de estratégias de busca em bases de dados relevantes, resultando na identificação de 14 estudos. A análise revelou uma variabilidade nas abordagens sobre a educação em valores, destacando a importância da integração desses princípios na formação inicial para fomentar condutas éticas e melhorar as intervenções pedagógicas. Ressalta-se, contudo, a ausência de estudos relacionados à realidade brasileira, apontando lacunas que precisam ser exploradas em pesquisas futuras. Dessa forma, identificou-se a necessidade de uma educação em valores mais estruturada nos currículos de ensino superior, com base nos contextos analisados, bem como direções para futuras investigações.

Palavras-chave: valores humanos; revisão sistemática; ensino superior; valores de Schwartz.

RESUMEN

Los valores humanos, según el modelo circunflejo de Schwartz, funcionan como principios orientadores de los juicios y las decisiones en la esfera de la vida académica y profesional de los individuos. En este sentido, este estudio analizó artículos empíricos sobre valores humanos en la formación inicial en diferentes programas de grado, abarcando contextos nacionales e internacionales. Además, buscamos comprender cómo se aborda la teoría de valores en las investigaciones realizadas en esta etapa de formación y explorar las interrelaciones con otras variables pertinentes. Esta revisión sistemática siguió el protocolo PRISMA, utilizando estrategias de búsqueda en bases de datos relevantes, dando como resultado la identificación de 14 estudios en bases de datos relevantes. El análisis reveló variabilidad en las aproximaciones sobre la educación en valores, destacando su importancia para fomentar conductas éticas y mejorar las intervenciones pedagógicas. Sin embargo, se identificó la ausencia de estudios específicos sobre la realidad brasileña dentro de los criterios adoptados, lo que evidencia lagunas a abordar en futuras investigaciones. De esta forma, se identificó la necesidad de una educación en valores más estructurada en los currículos de educación superior, a partir de los contextos analizados, así como direcciones para futuras investigaciones.

Palabras clave: valores humanos; revisión sistemática; educación superior; valores de Schwartz.

ABSTRACT

Human values, as delineated by Schwartz's circumplex model, serve as guiding principles as guiding principles for judgments and decisions in academic and professional contexts. In this sense, this study analyzed empirical articles on human values in initial training across various undergraduate programs, considering both national and international contexts. It also seeks to understand how the theory of values ​​is approached in the investigations carried out at this stage of training and to explore the interrelationships with other relevant variables. This systematic review followed the PRISMA protocol, based on search strategies in relevant databases, resulting in the identification of 14 studies. The analysis revealed variability in approaches to value education, emphasizing its significance in fostering ethical behavior and enhancing pedagogical interventions. However, it is worth noting the lack of studies related to the Brazilian reality, indicating gaps that need to be explored in future research. The study underscores the need for a more effective integration of human values into higher education curricula, offering new directions for pedagogical practices and analysis, as well as directions for future research.

Keywords: human values; systematic review; higher education; Schwartz's values.

INTRODUÇÃO

Os valores humanos podem ser definidos como conceitos ou crenças que ocupam posições centrais em uma hierarquia, influenciando situações específicas e orientando nossas escolhas de comportamento e atitude (Schwartz; Bilsky, 1987). Os valores atuam como princípios orientadores fundamentais na vida das pessoas, estruturando-se de maneira a organizar atitudes e metas específicas dentro de diferentes contextos. Por meio dessa organização, moldam e predizem ações e comportamentos, fornecendo uma base sólida para decisões e julgamentos (Schwartz; Bardi, 2001).

A complexidade no estudo sobre os valores está relacionada ao pressuposto de que eles evoluem e são dinâmicos (Maio et al., 2009; Llena, 2019), instaurando-se no meio científico a partir de definições distintas em função das diferentes perspectivas epistemológicas e das diferentes áreas do conhecimento em que é tratado como objeto de investigação. A teoria dos valores humanos básicos, proposta como base para a presente investigação se pauta em evidências de uma estrutura universal de valores humanos (Schwartz, 1992; Schwartz; Bardi, 2001). Ao todo, ela contém 10 valores básicos, sendo apoiada em 210 amostras de 67 países (Sagiv; Schwartz; Arieli, 2011).

Atualmente, a teoria dos valores de Schwartz (Schwartz, 1992) pode ser um referencial teórico para a educação profissional, a fim de promover uma reflexão comum sobre os valores pessoais e coletivos. Em seu estudo, Schwartz (1992) propôs um mapeamento do conteúdo motivacional, organizando os tipos de valores (ou dimensões) em um espaço conceitual que evidencia as relações de proximidade e contraste entre as diversas categorias de valores.

Descreveu um comportamento psicológico bidimensional em um espaço dividido por dois eixos ortogonais bipolares. O primeiro eixo descreve a oposição entre os interesses individuais e os interesses dos outros, caracterizada como autopromoção e autotranscendência, respectivamente. O segundo eixo contrapõe a necessidade de experimentação, associada à abertura e à mudança, bem como à necessidade de estabilidade, própria da conservação.

No entanto, continua sendo uma questão em aberto se os valores são abordados no contexto da formação inicial (e em que medida e em quais condições), visto que a formação de um sistema de valores estável é interpretada como um processo de desenvolvimento durante a infância e adolescência (Vecchione; Schwartz, 2022).

No cenário brasileiro, uma investigação com estudantes de Psicologia de uma universidade identificou que valores pessoais, como amizade, riqueza e saúde, são essenciais para os investigados (Pedro-Silva; Freiria, 2018). Esses achados sugerem uma inclinação para valores que promovem bem-estar pessoal. Assim, identificar os valores considerados mais importantes pelos estudantes pode orientar ações curriculares para valorizar diferentes perspectivas de ensino (Llena et al., 2021; Hawkes, 2023).

Estudos realizados com diferentes culturas apresentam uma diversificação nos valores dentro das amostras, de modo que valores mais individuais tendem a fomentar maiores aspirações de poder e realização (Bardi et al., 2009; Honebein, 2022), enquanto valores mais coletivos fomentam aspirações mais pró-sociais (Schuster; Pinkowski; Fischer, 2019; Llena et al., 2021).

Na formação na área da saúde, os valores humanos convergem com as necessidades profissionais. O estudo de Luciani et al. (2020) indica que, durante a formação inicial, os valores pessoais influenciam os valores profissionais e a qualidade do cuidado. Já na formação em Direito, Chavarría (2022) avaliou a formação de valores em estudantes e professores, destacando a necessidade de integrar a educação com valores em todo o currículo. Os entrevistados afirmaram que os valores éticos e morais devem estar no centro da educação superior para formar profissionais íntegros e éticos.

Ademais, os valores que norteiam os sujeitos são moldados pelas circunstâncias socioculturais e econômicas nos quais estão imbricados. Portanto, torna-se necessário discernir a interação desses princípios com as demandas e expectativas sociais correntes. Nessa perspectiva, espaços educacionais, como o ensino superior, emergem como interseções culturais, as quais influenciam a dimensão cultural, afetiva e comportamental da sociedade (Jardim; Silva Junior; Alves, 2017). Esse discernimento sobre os valores pode auxiliar na edificação de profissionais mais alinhados e engajados com os imperativos sociais (Hawkes, 2023).

Ao observar a importância e a apreciação crescente da produção científica em torno dos valores humanos, considera-se relevantes as iniciativas de sistematização do conhecimento produzidas em torno da temática nos últimos anos (Schuster; Pinkowski; Fischer, 2019). Diante desse panorama, este estudo de revisão sistemática tem como objetivo analisar evidências empíricas sobre valores humanos a partir do modelo de Schwartz com outros temas dentro da formação inicial em diferentes áreas do conhecimento no contexto do ensino.

PERCURSO METODOLÓGICO

A revisão sistemática foi o caminho metodológico escolhido. O estudo seguiu as recomendações Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) (Moher et al., 2015). Foram consultadas a Cochrane Database of Systematic Review (CDSR), a Database of Abstracts of Reviews of Effects (DARE) e a International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO) para verificar a existência de revisões sistemáticas publicadas ou em andamento sobre o mesmo assunto.

Utilizou-se a estratégia PICo (População, Intervenção e Contexto) para direcionamento da pesquisa, elegendo-se os seguintes descritores (Quadro 1) para o acrônimo.

Quadro 1 – Acrônimo PICo

Descrição

Abreviação


População

P

Estudantes nos cursos de formação inicial

Intervenção

I

Teoria dos valores humanos de Schwartz em contexto de ensino.

Contexto

Co

Nos cursos de graduação em qualquer área do conhecimento.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2024.

A revisão foi guiada pela questão: como se caracteriza a produção científica nacional e internacional sobre valores humanos no contexto da formação inicial em diferentes áreas do conhecimento entre 2000 e 2022? O recorte temporal inicia-se com o estudo de Schwartz, Lehmann e Roccas (1999), que apresentou o Portrait Values Questionnaire (PVQ)2 (Schwartz et al., 2001).

Para identificar artigos relevantes, buscou-se em bases de dados de psicologia e educação: MEDLINE/PubMed, Psycnet (APA), Scielo, Web Of Science (WOS), Pubmed, Scopus e Eric. A estratégia de busca utilizou os termos "human values" AND “education” AND ("teaching" OR "learning" OR "preservice teacher*" OR "undergraduate student*"). Na base Scielo, usaram-se descritores equivalentes em português e o asterisco para incluir todos os sufixos possíveis.

Os critérios de inclusão foram: artigos empíricos, baseados na teoria dos valores humanos de Schwartz; amostras da formação inicial em qualquer área; publicações em inglês, espanhol ou português em periódicos revisados por pares; e publicados entre janeiro de 2000 e junho de 2022. Excluíram-se artigos duplicados, literatura cinzenta, estudos fora do contexto da formação inicial e estudos sem acesso ao texto completo.

Os estudos foram compilados para análise na plataforma Rayyan com revisão em duplo cego. Em casos de divergência, uma terceira pessoa, com título de doutor, auxiliou na decisão. As discordâncias foram resolvidas por consenso.

Além disso, os dados foram analisados qualitativamente. Foram incluídos o título do artigo, nomes dos autores, ano de publicação, país de origem e instrumentos utilizados. Utilizou-se a técnica de análise de conteúdo (Bardin, 2011) para examinar a teoria dos valores de Schwartz (1992) na formação inicial, com categorias criadas posteriormente.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na etapa inicial, a busca principal englobou 763 artigos. Nesta fase, foram removidos 44 registros duplicados de forma automática e outros 71 manualmente, resultando em 649 estudos para a etapa de seleção. A partir dos critérios estabelecidos, 603 foram excluídos, com isso, para a elegibilidade 46 artigos foram submetidos a leitura completa e análise em profundidade. Após a avaliação, foram selecionados 14 estudos que consistiram na amostra final desta revisão, apresentados no fluxograma (Figura 1).

Figura 1 – Fluxograma da seleção dos estudos

Fonte: Elaborado pelos autores, 2024.

O Quadro 2, apresentado abaixo, contém informações sobre os autores, objetivos, população amostral e instrumentos utilizados nos 14 estudos incluídos nesta revisão sistemática, destacando suas principais características.

Quadro 2 – Síntese dos artigos

Autor (Ano)

Objetivo

População amostral

Instrumentos

Magno (2010)

Verificar a contribuição de crenças epistemológicas sobre aprendizagem e valores asiáticos sobre os valores humanos dos professores em formação.

362 universitários de 5 cursos de formação de professores nas Filipinas.

Asian Values Scale (AVS) (Kim; Hong, 2004)

Rovira et al. (2012)

Verificar associações entre funções de equipe e valores humanos.

177 universitários da Espanha.

Schwartz Value Survey (Schwartz; Bilsky, 1987)

Howell e Buro (2014)

Evidências de validade de escala de amadurecimento e bem-estar positivo e negativo e associações com v alores humanos.

478 estudantes de 7 cursos de bacharelado em 4 universidades do Canadá.

Short Schwartz Values Scale (SSVS) (Lindeman; Verkasalo 2005)

Huang et al. (2015)

Examinar o efeito específico da atribuição de intenções hostis nas relações intergrupais com valores humanos.

457 estudantes de 5 universidades (3 chinesas e 2 japonesas).

Adaptado do modelo de Schwartz (2003)

Cheruvalath (2017)

Verificar a relação entre assistir aulas e a promoção de valores humanos.

160 estudantes de uma universidade da Índia.

Instrumento adaptado da escala de valores de Schwartz (1992) com 16 itens, uma escala likert de 5 pontos.

Hanel; Litzellachner; Maio (2018)

Verificar o melhor modelo para prever três comportamentos importantes em nível individual de valores.

236 universitários do Reino Unido.

PVQ-RR (Schwartz et al. , 2012).

Solmaz (2018)

Verificar os valores humanos como preditores da maturidade moral.

139 universitários do curso de Educação Física na Turquia.

The Human Values Scale (Dilmaç, Arıcak Cesur,2014).

Köksoy e Daşdemir (2019)

Identificar preferências de valor dos candidatos a professores em relação as variáveis socioeconômicas e demográficas.

380 estudantes de cursos de formação de professores na Turquia.

Schwartz Value Survey (Schwartz, 1994)

Koscielniak; Bojanowska (2019).

Relação direta entre valores e desonestidade.

219 estudantes de uma universidade na Polônia.

Portrait of Values Questionnaire-21 (Davidov; Schmidt; Schwartz, 2008).

Luciani et al . (2020)

Verificar se valores pessoais influenciam o desenvolvimento dos valores profissionais.

947 estudantes de duas universidades da Itália.

Portrait of Values Questionnaire-40 (Schwartz, 2003).

Akan (2021)

Analisar o impacto do “currículo de educação em valores” sobre os níveis de aquisição de maturidade moral e valores humanos dos estudantes universitários.

77 estudantes em de uma universidade na Turquia.

Human Values Scale (Dilmaç, 2007).

Akan e Tatik (2021)

Verificar a relação entre a maturidade moral e os valores humanos de estudantes universitários.

764 estudantes de Ciências em uma universidade na Turquia.

Human Values Scale (Dilmaç, 2007).

Aydin et al. (2021)

Verificar a relação entre os valores individuais e inclinação aos valores éticos e profissionais da enfermagem.

315 universitários da Turquia.

Portrait Values Scale - PVQ 40 (Schwartz, 2003)

Honebein (2022)

Analisar os valores sobre os métodos de ensino, verificar as opiniões de uma pessoa sobre a utilidade do ensino.

96 estudantes de Design Industrial em uma universidade nos Estados Unidos.

Values-About-Methods Questionnaire ( Honebein, 2017 )

Fonte: Elaborado pelos autores, 2024.

A revisão dos artigos selecionados (conforme Quadro 1) revelou uma ascensão na quantidade de trabalhos relacionados à teoria dos valores de Schwartz (1992) em contextos de formação inicial. Dos 14 documentos examinados, nota-se um incremento nas publicações ao longo da última década. Esses trabalhos abrangem o período de 2010 a 2022, sinalizando uma atenção amplificada sobre a relevância dos valores humanos na iniciação educacional ao longo dos últimos dez anos. Este aumento sugere um interesse crescente e contínuo na última década, consolidando a teoria como a mais evidente e influente utilizada nos estudos de valores (Schuster; Pinkowski; Fischer, 2019).

Os artigos em questão foram divulgados em diversos periódicos de escopo internacional, sendo 13 redigidos em inglês e um em espanhol. Em uma análise mais pormenorizada, destaca-se uma predominância de investigações originárias da Turquia (5 trabalhos). Contudo, é relevante enfatizar a abrangência geográfica dos artigos, pois engloba nações como Estados Unidos, Espanha, Filipinas, Canadá, Índia e Reino Unido.

Quanto aos eixos temáticos explorados, percebe-se uma diversidade, com ênfase em pesquisas que investigam a interseção entre valores humanos e dinâmicas de equipe, além da influência de crenças epistemológicas sobre aprendizagem e valores.

A respeito dos instrumentos metodológicos adotados nas investigações sobre valores humanos, o Portrait Value Questionnaire (PVQ) nas suas versões 21 e 40, bem como o Schwartz Value Survey (SVS), são recorrentemente referenciados. Estas ferramentas não são empregadas apenas como principais estratégias para aferição de dados, mas também como referências metodológicas na construção de novos instrumentos adaptados. A recorrência dessas ferramentas na literatura científica atesta sua robustez e confiabilidade como instrumentos de pesquisa empírica (Sandy et al., 2017; Vecchione; Schwartz, 2022).

Ademais, o PVQ e o SVS frequentemente fundamentam a criação de novos instrumentos de escala adaptados. Essas adaptações são particularmente relevantes em pesquisas que visam explorar dimensões específicas dos valores humanos ou que são contextualizadas em domínios culturais ou disciplinares específicos (Huang et al., 2015; Cheruvalath, 2017; Llena, 2019; Fischer, 2021).

Em relação à teoria dos valores de Schwartz no contexto de ensino, observa-se sua aplicação na compreensão dos valores humanos na formação inicial em diferentes áreas do conhecimento. Diversos estudos exploram a influência e interação dos valores humanos na educação e no desenvolvimento profissional. A análise sob diferentes perspectivas auxilia na compreensão do modelo de valores humanos na sociedade, especialmente na formação inicial. Diferentes grupos de indivíduos na mesma sociedade podem apresentar hierarquias de valores divergentes, dependendo das atividades em que estão engajados (Jardim; Silva Junior; Alves, 2017).

Temáticas investigadas

Integração de valores humanos e crenças epistemológicas na formação de educadores

Os valores humanos, como delineados pela teoria de Schwartz, desempenham um papel central na formação inicial, especialmente ao serem integrados às crenças epistemológicas dos educadores. Magno (2010) destaca que valores como "estímulo" e "autodirecionamento" são essenciais para promover uma visão mais reflexiva e sofisticada da educação, alinhando-se a práticas pedagógicas que valorizem tanto o conhecimento quanto a inovação.

Além disso, estudos como os de Bauer et al. (2004) e Ravindran, Greene e Debacker (2005) evidenciam que as crenças epistemológicas afetam diretamente as estratégias pedagógicas, moldando atitudes e comportamentos que refletem os valores culturais do meio educacional. Pesquisas complementares, como as de Knobloch (2008) e Hofer e Bendixen (2012), reforçam a relevância dessas crenças na formação inicial, sugerindo que valores como "universalismo" e "benevolência" são catalisadores do desenvolvimento de abordagens pedagógicas centradas no coletivo. Bento et al. (2020) também apontam para a relevância da comunicação e empatia no ensino, destacando que a implementação de valores humanos pode enriquecer práticas pedagógicas que favoreçam tanto o aprendizado quanto o desenvolvimento humano.

Valores humanos na dinâmica de equipe e relações intergrupais

Estudos educacionais têm enfatizado valores coletivistas e individuais, especialmente em dinâmicas de equipe e relações intergrupais. Rovira et al. (2012) identificaram uma correlação positiva entre um papel ativo na equipe e os valores de "criatividade" e "inteligência", alinhados com a dimensão "abertura à mudança" de Schwartz. As hipóteses confirmaram que valores humanos específicos dos papéis de equipe estão positivamente relacionados, enquanto valores opostos têm relação negativa. Nesse sentido, Huang et al. (2015) exploraram relações intergrupais no contexto sino-japonês, destacando os valores de universalismo, segurança e tradição como mediadores importantes, especialmente na formação inicial.

A literatura tem consistentemente sublinhado a importância dos valores nas dinâmicas de equipe (Bardi et al., 2009; Llena et al., 2021). Estudos recentes, como os de Vlasenko e Shirokanova (2022) e Coelho et al. (2023), realçam a influência dos valores na ética, eficácia da equipe e tomada de decisão. O papel dos valores em orientar a colaboração e mediar conflitos em grupos, como valores de universalismo para a coletividade e autoaprimoramento nas concepções individuais, são essenciais para a efetividade da equipe, conforme sugerido pelo estudo de Rovira et al. (2012).

Valores humanos, bem-estar e maturidade moral na formação inicial

A relação entre bem-estar e maturidade moral na formação inicial evidencia o papel central dos valores humanos de Schwartz no desenvolvimento ético e psicológico. Estudos como os de Howell e Buro (2014), Solmaz (2018), Akan (2021) e Akan e Tatik (2021) destacam como esses valores influenciam a construção da consciência ética e o bem-estar no contexto educacional.

A moralidade, intrinsicamente ligada aos valores humanos, é essencial para orientar práticas profissionais éticas (Costa; Pereira Filho, 2018; Pedro-Silva; Freiria, 2018). Métodos pedagógicos que integram valores, bem-estar psicossocial e desenvolvimento ético-moral são cruciais para uma educação transformadora (Llena et al., 2021).

Nesse contexto, a pesquisa de Huang et al. (2015) oferece contribuições ao examinar valores, como universalismo e tradição, influenciando a percepção de ameaças e a atribuição de motivações hostis, além de destacar a aplicabilidade das dimensões propostas por Schwartz (1992) em contextos educacionais multiculturais.

Influência dos valores humanos na educação e formação profissional

Uma série de estudos, como os de Cheruvalath (2017), Hanel, Litzellachner e Maio (2018), Köksoy e Daşdemir (2019), Koscielniak e Bojanowska (2019), Luciani et al. (2020) e Aydin et al. (2021), exploraram o domínio dos valores na educação e formação profissional, revelando a relação com os valores humanos de Schwartz. Dentro deste contexto, o estudo conduzido por Koscielniak e Bojanowska (2019) fornece insights adicionais, focando nas bases psicológicas da desonestidade acadêmica. Os resultados deste estudo revelam uma tendência em consonância com os achados de Vlasenko e Shirokanova (2022), isto é, alunos com alto desempenho e metas de realização baixas tendem a ser menos propensos a trapacear. Tal fato acontece porque esses alunos não sentem a necessidade de provar nada aos outros, adotando uma abordagem de aprendizado voltada a si mesmos.

No contexto da formação profissional, Aydin et al. (2021) e Honebein (2022) destacam a inter-relação entre valores humanos e valores profissionais, enfocando a Enfermagem e a teoria instrucional, respectivamente. Esses estudos ampliam a discussão de Schwartz e Bilsky (1987) sobre como os valores influenciam atitudes e comportamentos. Já os valores como estimulação, hedonismo e poder correlacionaram-se positivamente com trapaça, enquanto conformidade e tradição correlacionaram-se negativamente. Dessa forma, alunos com alto desempenho e baixas metas de realização são menos propensos a trapacear, indicando que os valores individuais podem influenciar diretamente as práticas éticas e profissionais.

Nesse sentido, Luciani et al. (2020) ofereceu novos ângulos de análise ao investigar como valores individuais são influenciados por variáveis como gênero e fase da graduação, e como esses valores afetam os valores profissionais e os resultados. O estudo sustenta que os valores humanos são multifacetados e moldados por fatores contextuais, corroborando as teorias dos valores humanos. Pedro-Silva e Freiria (2018) analisaram a conexão entre valores humanos e satisfação com a vida em universitários brasileiros, concluindo que uma forte inclinação para a autotranscendência está associada a maior satisfação com a vida. Esta descoberta ressoa com teorias clássicas de hierarquia de valores, como as propostas por Rokeach (1973) e a teoria de Schwartz.

Dimensões de valores na formação Inicial

O Quadro 3 serve como um compêndio elucidativo, oferecendo uma visão abrangente da intersecção entre valores humanos e formação inicial em diversos contextos educacionais. Este quadro reitera e expande a teoria de valores humanos de Schwartz, revelando como valores como "autodireção" e "benevolência" desempenham um papel significativo na promoção da maturidade moral e tolerância entre estudantes. Por este, estudos como aqueles de Akan (2021) e Akan e Tatik (2021) ilustram como um "currículo de educação em valores" pode impactar positivamente os níveis de maturidade moral e valores humanos dos estudantes universitários.

Quadro 3 valores humanos na formação inicial

Dimensão

Valor de Schwartz

Achados dos Estudos

Referências

Abertura a mudança

Autodireção

Catalisador para o Aprendizagem de conteúdos e conceitos.

Magno (2010)

Autotranscendência

Benevolência

Relação entre a maturidade moral e os valores humanos mais coletivos de universitários.

Akan e Tatik (2021)

Autotranscendência

Universalismo

Educação em valores promove a tolerância e a compreensão. Mitigação de ameaças percebidas; eficácia da equipe e colaboração.

Luciani et al. (2020); Huang et al. (2015); Rovira et al. (2012)

Autopromoção

Realização

Inter-relação entre valores humanos e valores profissionais; desempenho acadêmico como um moderador nas relações entre valores e desonestidade acadêmica.

Aydin et al. (2021); Honebein (2022); Koscielniak e Bojanowska (2019)

Conservação

Segurança

Criação de ambientes educacionais seguros ponderando o contexto social.

Huang et al. (2015)

Conservação

Conformidade

Valores humanos socialmente orientados estavam negativamente relacionados a comportamentos antiéticos.

Koscielniak e Bojanowska (2019)

Conservação

Tradição

Preservar e transmitir o conhecimento e a sabedoria.

Magno (2010)

Autopromoção

Abertura a mudança

Hedonismo

Valores pessoalmente focados se correlacionam positivamente com comportamentos antiéticos.

Howell e Buro (2014)

Autopromoção

Poder

Pode influenciar e liderar, sendo um valor relevante na educação em diferentes contextos. Correlação positiva com trapaça.

Honebein (2022); Koscielniak e Bojanowska (2019)

Abertura a Mudança

Estimulação

Promove o engajamento e interesse dos alunos em uma variedade de atividades de aprendizagem.

Magno (2010); Hanel; Litzellachner; Maio (2018)

Fonte: Elaborado pelos autores, 2024.

O quadro destaca a importância de valores ligados à "segurança" e à "conformidade" na criação de ambientes educacionais onde os alunos se sentem seguros para expressar opiniões e questionar, ao mesmo tempo em que se desencoraja comportamentos antiéticos. Estudos como o de Koscielniak e Bojanowska (2019) apontam que valores humanos socialmente orientados estão negativamente relacionados a comportamentos antiéticos.

Na formação inicial, o universalismo emerge como um fator potencialmente mitigador de ameaças percebidas, o que sublinha a necessidade de integrar valores universais, como tolerância e inclusão, no currículo da formação inicial. A promoção desses valores poderia, consequentemente, facilitar uma maior receptividade a conteúdos e conceitos diversos, uma competência cada vez mais necessária em um mundo globalizado. Em contraste, o tradicionalismo foi identificado como um preditor de ameaças percebidas e intenções hostis (Huang et al. 2015).

Isso sugere que estratégias pedagógicas que desafiem perspectivas tradicionalistas poderiam ser benéficas, especialmente em contextos interculturais ou diversificados. A presença de concepções tradicionalistas entre os estudantes pode ser um obstáculo à eficácia do ensino, dada a sua associação com percepções negativas em ambientes interculturais. Estas considerações encontram espaço em evidências recentes, como o trabalho de Llena et al. (2021) que exploram a psicologia da diversidade social e cultural.

Bardi et al. (2009) exploraram a relação entre os valores humanos e o comportamento pró-ambiental. Os resultados mostraram que as pessoas com valores mais fortes de autotranscendência tendem a ter comportamentos mais pró-ambientais. Esse fato encontra ressonância no estudo de Lesnieski e Trevisol (2021), que evidenciam a importância da interação social e ambiental para a internalização de valores. Tais investigações apresentam uma intersecção complexa entre as dimensões éticas e pedagógicas, ecoando os postulados básicos de valores humanos de Schwartz e colaboradores (1999).

Adicionalmente, o quadro destaca a importância de valores ligados à "segurança" e à "conformidade" na criação de ambientes educacionais onde os alunos se sentem seguros para expressar opiniões e questionar, ao mesmo tempo em que se desencoraja comportamentos antiéticos. Estudos como o de Koscielniak e Bojanowska (2019) apontam que valores humanos socialmente orientados estão negativamente relacionados a comportamentos antiéticos.

Por outro lado, o quadro também chama a atenção para a correlação positiva de valores pessoalmente focados, como "hedonismo", com comportamentos antiéticos, como evidenciado por Howell e Buro (2014).

Portanto, o Quadro 3 não apenas reafirma a teoria de Schwartz como um arcabouço teórico robusto para o estudo dos valores humanos na formação inicial, mas também sublinha a necessidade de integrar essas dimensões valorativas de forma eficaz nos currículos e programas educacionais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo teve como objetivo analisar a produção científica sobre os valores humanos na teoria de Schwartz (1992) na formação inicial no contexto de ensino de diferentes áreas do conhecimento. O estudo confirmou a relevância dessa teoria no contexto educacional e profissional, especialmente com relação aos valores de "autotranscendência". Estes, englobando benevolência e universalismo, mostraram-se críticos na formação profissional em áreas como enfermagem e formação de professores. A pesquisa também evidenciou que valores como "conformidade" e "tradição" estão inversamente relacionados a comportamentos antiéticos.

Por outro lado, valores centrados na gratificação individual, como "hedonismo" e "poder", apresentaram uma correlação positiva com comportamentos antiéticos, desafiando a integridade das práticas educacionais e profissionais. Este achado é particularmente relevante, pois indica que estratégias pedagógicas precisam considerar tanto os valores que fomentam comportamentos éticos quanto aqueles que os comprometem.

A limitação deste estudo refere-se à definição dos termos, particularmente o que constitui "valores" em diferentes contextos. A variabilidade na terminologia pode levar a interpretações heterogêneas, o que, por sua vez, poderia afetar a generalização dos resultados. Ademais, esta limitação é amplificada pelo uso de dois idiomas na busca, aumentando o risco de perda de material relevante.

No que tange às contribuições práticas, o estudo sugere, com base nos contextos analisados nos artigos revisados, a necessidade de uma revisão curricular que integre de forma mais efetiva a educação em valores. Essa recomendação reflete os achados de estudos internacionais que destacam a importância de cursos que abordem o domínio afetivo e a educação para os valores, promovendo condutas éticas e intervenções pedagógicas mais robustas.

No contexto brasileiro, a análise evidenciou uma lacuna significativa de estudos que abordem diretamente a relação entre valores humanos, teoria de Schwartz, e a formação inicial, atendendo aos critérios rigorosos estabelecidos nesta revisão sistemática. Apesar de não terem sido identificados artigos brasileiros dentro dos critérios do protocolo PRISMA, textos adicionais, como o de Pedro-Silva e Freiria (2018), foram utilizados para identificar, de forma limitada, a temática no cenário nacional. Esses resultados reforçam a necessidade de investigações específicas que considerem as particularidades socioculturais e pedagógicas locais. A teoria dos valores de Schwartz, com sua estrutura abrangente e aplicabilidade em diversos contextos, emerge como um referencial promissor para orientar essas pesquisas e fomentar a integração de valores humanos na formação inicial no Brasil.

Para futuras investigações, sugere-se explorar variáveis que possam influenciar ou ser influenciadas por valores humanos em contextos de ensino, assim como a eficácia de diferentes abordagens pedagógicas em variados contextos culturais, fornecendo subsídios adicionais para o ensino de valores humanos.

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Como citar este documento – ABNT

ROSA, Rodolfo Silva da; RISTOW, Leonardo; BACKES, Ana Flávia; CARDOSO, Jessica; BRASIL, Vinicius Zeilmann; RAMOS, Valmor. A Teoria de Valores Humanos na Formação Inicial: uma revisão sistemática. Revista Docência do Ensino Superior, Belo Horizonte, v. 15, e052706, p. 1-23, 2025. DOI: https://doi.org/10.35699/2237-5864.2025.52706 .



1 Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC, Brasil.

ORCID ID: https://orcid.org/0000-0002-5353-1820 . E-mail: rodolfodarosa@yahoo.com.br
² Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC, Brasil.

ORCID ID: https://orcid.org/0000-0002-2829-7737 . E-mail: leonardoristow@live.com
³ Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil.

ORCID ID: https://orcid.org/0000-0002-3949-8809 . E-mail: anafbackes@hotmail.com
⁴ Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC, Brasil.

Núcleo de Pedagogia do Esporte e da Educação Física (NUPEEF), Florianópolis, SC, Brasil.

ORCID ID: https://orcid.org/0000-0002-6910-3767 . E-mail: jessicacardooso@outlook.com
⁵ Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil.

ORCID ID: https://orcid.org/0000-0003-0036-494X . E-mail: vzbrasil@hotmail.com
⁶ Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC, Brasil.

ORCID ID: https://orcid.org/0000-0002-1659-5702 . E-mail: valmor.ramos@udesc.br


Recebido em: 02/06/2024 Aprovado em: 17/02/2025 Publicado em: 30/03/2025

21 O Portrait Value Questionnaire (PVQ) é um instrumento desenvolvido por Schwartz para avaliar valores humanos com base em 21 ou 40 itens, que descrevem características motivacionais associadas a diferentes tipos de valores. Ele é amplamente utilizado para mensurar dimensões valorativas em diversos contextos culturais.

Rev. Docência Ens. Sup., Belo Horizonte, v. 15, e052706, 2025 10