O poder vivificador da linguagem
DOI :
https://doi.org/10.17851/2317-4242.3.0.321-332Mots-clés :
Emília, Negrinha, Linguagem, Subjetividade, Cidadania.Résumé
Este trabalho propõe uma leitura de duas personagens de Monteiro Lobato – Negrinha,da obra homônima Negrinha (1920), e Emília, de As reinações de Narizinho (1921) – comomaterializações, em suas trajetórias, da crença do autor no poder vivificador e libertadorda linguagem. Recorremos a pressupostos teóricos da psicolinguística, que contribuirãopara a discussão fundamental da relação criança-linguagem-mundo, na construção dasubjetividade. Tais pressupostos enxergam a criança como um ser que participa ativa edialogicamente de um importante processo de conhecimento e reconhecimento. Aobservação dessa relação leva-nos a perceber a importância da liberdade de expressãopara a formação e desenvolvimento da identidade da criança como um indivíduo-cidadão.Téléchargements
Publiée
2011-12-31
Numéro
Rubrique
Estudos Literários