Este artigo pretende fazer um balanço dos efeitos movimento de ocupações da Universidade de Brasília em 2016, valendo-se epistemologicamente da experiência vivida, nos termos de Patrícia Hill Collins, e metodologicamente da compreensão participativa, definida por Harry Collins. Como marco teórico, utilizou-se a diferenciação entre efeitos da participação política e efeitos e resultados de movimentos sociais. Analisou-se efeitos políticos, como a conquista de demandas na universidade, efeitos organizativos ao movimento estudantil e efeitos culturais. Um destes últimos foi aprofundado, a criação de uma Ciência Política da organização popular, alternativa à Ciência Política acadêmica.