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Apresento neste trabalho reflexões acerca dos diversos mundos que podem ser observados dentro dos saraus literários. A partir da etnografia desenvolvida nos saraus cariocas Divergente e Táno Ponto, busco compreender neste artigo as configurações desses eventos bem como esses espaços são elaborados não só para manifestações literárias e artísticas, mas também como uma ferramenta de luta política que reinventa o tecido urbano por meio do compartilhamento de leituras. Analiso, especialmente, como aqueles que participam, interagem entre si e como desenvolvem sua corporeidade, ocupando politicamente o espaço público por meio das palavras e protestando contra as desigualdades sociais presentes.