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Artigos

v. 15 n. 2 (2018): Temática Livre

Reinventando corpos: uma análise antropológica das propostas e práticas de “reintegração social” em uma organização não governamental da mesorregião metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais

  • Bárbara Marine Martinez Viana
  • Bárbara Marine Martinez Viana
Enviado
julho 1, 2019
Publicado
2019-07-01

Resumo

O presente artigo, resultado de uma pesquisa monográfica, visou efetivar uma análise antropológica das práticas de “reintegração social” em uma Organização não Governamental localizada na cidade de Florestal, pertencente à mesorregião metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. A instituição abriga mães e filhos em situação de risco social, como vulnerabilidade pessoal, problemas socialmente identificados como “vícios”, “ex-moradoras” de rua, vítimas de violência doméstica, entre outras vulnerabilidades. Metodologicamente a pesquisa foi desenvolvida a partir de visitas e vivência na entidade e entrevistas junto a membros. Para alcançar o entendimento de como ocorre o processo de reintegração social proposto pela ONG, foi necessário seguir um percurso metodológico com subsídio etnográfico, em busca de diálogos e contatos efetivos. Foram efetivadas duas visitas, nos anos 2015 e 2016, respectivamente. Porém, em 2017 foram executados contatos externos para alcance de mais informações. As entrevistas foram registradas em anotações junto ao diário de campo, com análises e interpretações posteriores. A partir das visitas, foram considerados os papéis assumidos pelas moradoras para “reinventar seus corpos”. Para tanto, foram consideradas suas agências na “rede de relações” para o desenvolvimento do sentimento de empoderamento. Foi possível perceber que, além desse sentimento de empoderamento, as regras também tinham papel significativo no processo de reintegração. A partir da análise desses pontos importantes, o estudo revelou que a convivência cotidiana e o respeito às regras compõem importante papel na construção de saberes e condutas que permitem as moradoras se “reinventarem” todos os dias.

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