O presente texto propõe uma reflexão sobre a experiência das e dos estudantes de psicologia nas Ocupações ocorridas na Universidade de Brasília em 2016. Busca-se em aspectos históricos da psicologia no Brasil variáveis que possam ter influenciado a atuação das estudantes e do Instituto de Psicologia no movimento. Problematiza-se a relação da psicologia com os movimentos sociais apresentando experiências de estudos que abordam a questão da militância e da formação em psicologia no Brasil. Assim, conclui-se que as ocupações potencializaram a formação de sujeitos políticos a partir da socialização de conhecimento e de relações coletivas horizontais as quais foram estabelecidas.