
O artigo pretendeu analisar como o pensamento decolonial tem se relacionado com as questões de gênero e sexualidade, principalmente sobre a questão da lesbianidade. Considerando o conceito de colonialidade do poder proposto por Quijano (2002; 2005), e a crítica feita a ele por Lugones (2007; 2010) a partir da colonialidade do sistema moderno de gênero. Assim, desenvolvemos esses conceitos através da perspectiva da autora dominicana, negra e lésbica Curiel (2007; 2011), que evidencia como a heterossexualidade como regime político é um dos pilares fundamentais, juntamente com a raça e o gênero, para se pensar a colonialidade/modernidade e o Estado-Nação.