Contrapondo as perspectivas teóricas de Robert Putnam (1996) e SidneyVerba (1995), o presente trabalho buscou apreender a influência dos fatores culturais e sócio demográficos na propensão à associação dos habitantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte em participar de associações voluntárias. A hipótese testada foi que tanto os aspectos sócio-demográficos, quanto culturais da população, influenciam a propensão dos indivíduos à associação. Ao final, pôde-se perceber que a associação é por demais complexa para ser explicada de forma bipolarizada. Deste modo, é possível compreender que tanto os fatores sócio-demográficos, quanto a confiança interpessoal, influenciam positivamente a propensão e a associação, ou seja, estas vertentes não são contraditórias mas podem ser entendidas de forma complementar.