Este artigo trata das ações afirmativas para negros e mais especificamente da reserva de vagas e dos bônus na pontuação do vestibular que, desde o início dos anos 2000, vêm sendo adotadas nas universidades brasileiras. Apresento as fundamentações teóricas das ações afirmativas e suas origens histórica, constitucional e social a fim de discutir as principais críticas levantadas a tais políticas. Apoio-me em dados estatísticos e em pesquisas qualitativas para analisar a experiência brasileira e seus primeiros resultados.