No marco da literatura sobre análise de política externa, o objetivo deste artigo é analisar como as variáveis cognitivas [principalmente estilos de liderança e sistemas de crenças) dos principais indivíduos que fazem parte da elite decisória interferiram nas ações da política externa norte-america- na para o conflito árabe-israelense, entre 1867 e 1878. Nossa análise incorpora os pressupostos da multicausalidade e da interação dinâmica entre agentes e estrutura, na formulação da política externa, por meio de um tratamento das variáveis cognitivas no enquadramento analítico do modelo proposto por Carlsnaes[1882, 2004).