Esse artigo busca compreender como se formam elaborações de gênero e o tratamento apessoas trans* em dois terreiros de candomblé paulistas, bem como a mobilização nativa das ca-tegorias tradição e modernidade. Durante as incursões pelo campo foram privilegiadas duas dimen-sões da vida nos terreiros: os xirês e as funções. Também foi central o acompanhamento de falas de mulheres trans* e travestis colhidas durante conversas informais e falas durante o “Fórum de População LGBT de Terreiros” foi possível articular as formas pelas quais o povo de santo concebe a presença de pessoas trans.