O caso de ocupações estudantis de escolas, universidades e institutos federais ocorridas em 2016 funciona como um bom gatilho para a reflexão acerca do uso de meios de ação disruptivos, por parte de indivíduos que não possuem acesso privilegiado aos canais decisórios, e do debate que diz respeito à relação entre política e violência. O caso da UnB – Universidade de Brasília foi tomado como exemplo e permitiu pensar a noção de conflito para além de um contraponto ao consenso, e pensar a política em conjunto ao universo de dominações, afastando-se de um entendimento neutro e não posicionado