Na atualidade, é grande o debate acerca da participação da sociedade civil. Nesse sentido, almeja-se uma aproximação do que realmente viria a ser governança social. A partir do arcabouço teórico acerca da noção de economia solidária desenvolvido por Paul Singer, o presente trabalho busca observar se esta poderia ser assumida como uma prática de governança social. Baseado em pesquisa bibliográfica, o artigo volta-se para o contexto latino-americano, mais especificamente para a interessante experiência da Central Cooperativa Lara (CECOSESOLA). Esta permitiu a observação de aspectos fundamentais de estratégias inovadoras e altamente eficazes, originárias do seio da sociedade civil, que, pautada na organização, tem o poder de agir, de agir para si mediante a comunhão de valores como solidariedade, colaboração e participação.