Este artigo dialoga as experiências de campo com o trabalho do sociólogo Norbert Elias. Dois aspectos da sua teoria são sugeridos para pensarmos as configurações da infância em nossa sociedade: a ideia de sujeito epistemológico, trazendo as crianças como agentes conhecedores, e o processo civilizador que teria promovido um distanciamento entre os mundos dos adultos e das crianças - deixando-as sem nenhum espaço político ao mesmo tempo em que a infância aparece com um grande poder afetivo.