Este ensaio propõe-se a realizar uma análise crítica, com viés pós-colonial, da obra “A Hora da Estrela” (1977) de Clarice Lispector. Primeiramente, procura-se situar a crítica pós-colonial do feminismo ocidental, e as dificuldades de apreensão da mulher subalterna. A partir desse pressuposto, parte-se para a análise da obra, ressaltando as características que fazem de Macabéa, a personagem principal, um significante vazio. Conclui-se com uma reflexão acerca dos pontos de vista hegemônicos na representação social.