Este ensaio é um esforço reflexivo-metodológico sobre as ocupações das escolas, ressaltando o movimento como um instrumento de luta política pelos secundaristas, observando seu protagonismo na articulação do processo organizativo. A partir das contribuições teóricas sobre a juventude e a escola norteada pelas políticas públicas de princípios neoliberais, buscou-se entender o movimento dos estudantes, tendo como reivindicação a revogação da então PEC 55 e a MP 746. Por fim, entende-se que o ato de ocupar, traz à tona o potencial emancipatório das práticas promovidas pelas e pelos jovens estudantes e a expectativa de que é possível intervir na realidade.