O artigo aborda a relação da sociedade dinamarquesa com diferenças culturais com base nas políticas públicas voltadas para integração de crianças imigrantes em idade pré-escolar. Os esforços em prol da inserção de crianças imigrantes na sociedade acabam por demarcar a diferença. Investigo as causas de tal paradoxo, propondo que ele resulta de suposições que se consistem integrar nesse contexto, onde a noção de igualdade é associada à idéia de uniformidade. Concluo que o resultado ambíguo do emprego do termo integração é derivado de uma crença generalizada de que, para se pertencer em igualdade à sociedade dinamarquesa, é necessário ser semelhante.