Analisa-se a relação entre movimentos sociais, orientados pelo continuum de autonomia e institucionalização na interação com o Estado, e partidos políticos a partir de duas tensões: a de expectativas, vinculada à percepção; e a organizacional; são exemplificadas com diversos relatos na literatura, dentre eles, casos na história do Partido dos Trabalhadores. Ambas podem coincidir e são interligadas às três funções dos partidos políticos e às tipologias de interação. Além de sugerir uma agenda de pesquisa, este debate auxilia a comparação de formas institucionais e não-institucionais de participação política.