A sub-representação política de mulheres negras no Brasil necessita de debate, a pensar sobre seu alto número populacional e a urgência de políticas públicas direcionadas ao grupo de mulheres negras, historicamente subjugado no país. A presente comunicação se insere nesse debate e trata da emergência de representantes políticas que sejam mulheres negras, baseado no conceito de perspectivas de Iris Young. Apresenta-se uma esquematização de uma construção social, a partir do racismo e sexismo vivenciado, engendrando, portanto, uma visão de mundo plural. Defende-se aqui a premissa de que a efetividade de uma representação factual para mulheres negras é a partir de sua entrada e permanência na política institucional.