A violência do racismo se manifesta em vários âmbitos da sociedade brasileira. A arte é um destes. O filme Tudo que é apertado rasga (2019) realizado por Fabio Rodrigues Filho busca construir uma ferramenta que traga justiça a artistas negras/os através da retomada de imagens de arquivo e de sua remontagem olhando para a agência da atriz e do ator negro em parte da cinematografia nacional. Nesse ensaio me debruço sobre o filme de Fabio, sua forma, sua crítica, sua potência, e sobre como o jovem realizador baiano faz um ensaio filmico sobre o Outro e sobre si.