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Este artigo é uma versão resumida do texto de mesmo título de minha monografia de con- clusão do curso de Ciências Sociais da UFMG no ano de 2012. O artigo apresenta algumas reflexões elaboradas durante a pesquisa que empreendi junto a um grupo de prática e estudo de neo-xamanismo em Belo Horizonte chamado Aldeia Nativa. A reflexão foi orientada pelos seguintes questionamentos: como os participantes da Aldeia Nativa produzem uma noção de um conhecimento xamânico e em que essa noção difere do xamanismo tal como este é estudado pelas ciências humanas? Como lidar teori- camente com narrativas que relatam “experiências extraordinárias”, de maneira que estas possam ser lidas em sua importância como produtoras de sentido para o grupo? E ainda, como efetuar o trânsito entre estes dois universos sociais, a academia e a Aldeia Nativa, nos quais a noção de xamanismo atende a interesses distintos e orienta práticas também distintas?