Este ensaio busca trazer questionamentos acerca das causas e consequências da determinação da lógica binária de gênero. Partindo de uma perspectiva pessoal baseada em suas vivências, a autora discute o s processos de (auto)legitimação do gênero se utilizando de conceitos como a performatividade de Judith Butler e a heterossexualidade compulsória de Eve Sedgwick, explorando o funcionamento e o s resultados do alinhamento sexo-gênero-sexualidade normativo que é esperado e imposto aos indivíduos. Com isso, são trazidas reflexões sobre o s posicionamentos e objetivos dos movimentos feministas no que tange ao binarismo de gênero e sua (des)construção.