Este artigo, amparado no método cartográfico, registra múltiplos percursos de uma pesquisa em escolas públicas estaduais de Belo Horizonte. O trabalho provoca os leitores a encontrar e tecer caminhos para o fazer educativo, compreendendo as artes e os corpos em movimento como potenciais rupturas com uma educação colonizada. Diante disso, situa a instituição escolar e o ensino de sociologia. As vivências pessoais do autor e sua poética encarnada na linguagem que usa se costuram aos temas abordados no texto, ressaltando dimensões como a diversidade de saberes, as relações étnico-raciais e as desigualdades (re)produzidas pela escola.