O presente ensaio busca propor reflexões sobre disputas territoriais no Recôncavo Baiano. Para tal, fez-se uma contextualização histórico-política dos atores envolvidos no processo baseando nos debates construídos no curso “Território e Identidade”, experiências da caminhaula e numa breve revisão bibliográfica. Revela-se que alguns postulados teóricos não correspondem à realidade empírica analisada. No mais, evidencia-se que as comunidades locais constroem estratégias endógenas de luta pelos direitos e preservação ecológica, denunciando antagonismos entre marcos legais, atuação das empresas exploradoras de commodities e a própria administração municipal de São Francisco do Conde e Santo Amaro, constituindo os dois casos
abordados neste ensaio.