Após revoluções que causaram o desmantelamento de tradicionais impérios em Turquia e Irã, os novos governos destes países embarcaram em políticas sociais que acreditavam na erradicação de símbolos culturais e práticas quotidianas relacionadas ao Islã de suas respectivas sociedades. Por tais motivos, a deislamização e a secularização forçada da sociedade foram levadas à frente, caracterizando o que se chama de nacionalismo étnico e secularismo didático. O objetivo deste artigo é fornecer uma interpretação sobre essas políticas no período entre as décadas de 1920 e 1930, que deram origem a inesquecíveis legados nas sociedades turca e iraniana.