Odontologia para pacientes com necessidades especiais
como é a oferta dessa disciplina nas faculdades de Odontologia do sudeste brasileiro?
DOI:
https://doi.org/10.35699/2178-1990.2022.33746Palavras-chave:
Currículo, Educação em odontologia, Pessoas com deficiênciaResumo
Objetivo: Realizar um estudo transversal para investigar a oferta da disciplina de odontologia para PNE nas Instituições de Ensino Superior (IES) da região sudeste do Brasil.
Métodos: Foi realizada uma consulta das IES reconhecidas pelo Ministério da Educação no portal e-MEC e uma investigação da grade curricular, em busca das variáveis: inserção da disciplina na grade curricular, a categoria administrativa da unidade, a sua obrigatoriedade, a metodologia de ensino utilizada (se a matéria é de cunho teórico ou prático) e a carga horária. A busca foi feita por meio eletrônico (site da instituição) e contato via e-mail com a coordenação dos cursos. Em seguida, foi feita a organização e análise dos dados através do programa GraphPad Prism 8.1.2.
Resultados: Foram encontradas 176 faculdades na região, sendo que 32 foram excluídas da amostra por não preencherem os critérios de inclusão. Das que restaram, 62,5% ofertam a disciplina na grade curricular e 71,1% o fazem em caráter obrigatório, com maior percentual nas IES do setor privado (p = 0,0002). Quanto à metodologia usada, 51,1% das instituições apresentam atividades de caráter prático/teórico-prático ou ensino a distância com conteúdo prático. A carga horária das disciplinas apresentou grande discrepância, variando de 30 horas a 240 horas.
Conclusão: Mais da metade das escolas de Odontologia do sudeste brasileiro oferecem algum contato do aluno com o que se refere ao atendimento do PNE na graduação. Dentre os estados da região, o Espírito Santo apresentou um maior percentual em relação à oferta de metodologias práticas inseridas. A oferta dessa disciplina em caráter obrigatório é maior em instituições privadas.
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