Humanização no atendimento odontológico
acolhimento da subjetividade dos pacientes atendidos por alunos de graduação em Odontologia
DOI:
https://doi.org/10.7308/aodontol/2012.48.3.05Palavras-chave:
Ansiedade ao tratamento odontológico, Humanização da assistência, AcolhimentoResumo
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a subjetividade dos pacientes, quanto ao seu atendimento por alunos de graduação; à existência de ansiedade odontológica; e ao perfil de um dentista ideal.
Materiais e Métodos: A pesquisa, descritiva e exploratória, utilizou o método quanti-qualitativo, com análise de conteúdo. O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista estruturada com perguntas objetivas e subjetivas e a amostra foi constituída por 48 usuários da demanda espontânea das clinicas odontológicas da Universidade Federal da Paraíba, selecionada por conveniência. Foram incluídos na amostra os pacientes a partir de 12 anos de idade, de ambos os gêneros, sem distinção de raça, que procuraram os serviços odontológicos no período de novembro de 2009 a maio de 2010. Foram excluídos da pesquisa os pacientes portadores de necessidades especiais, que não tinham condições de interagir com o pesquisador. Foi identificado, em cada questão, o(s) núcleo(s) de sentido existente(s), de onde foram extraídos os indicadores visando a classificação nas categorias e a sua contagem, cujos resultados foram expressos através de freqüência e números absolutos.
Resultados: A maioria dos entrevistados (56,3%) se sentia seguro ao serem atendidos por alunos de graduação; 41,7% dos pacientes consideraram que um dentista ideal deveria ter capacidade técnica e ser atencioso; e 35% possuíam ansiedade odontológica.
Conclusões: Os pacientes se sentem seguros e confiantes ao serem atendidos por alunos do curso de Graduação nas escolas de Odontologia e almejam que um dentista ideal seja um profissional com habilidades técnicas, mas, sobretudo, que tenham um contato humanizado e acolhedor com o paciente. A ansiedade odontológica ainda é um temor freqüente entre os pacientes, mas, acredita-se que num futuro próximo esse sentimento seja minimizado em virtudes das novas políticas de humanização nos serviços de saúde.
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