"Parque Industrial": influxos feministas no romance proletário de Patrícia Galvão
DOI:
https://doi.org/10.17851/2238-3824.15.1.157-182Resumo
Resumo: O presente artigo tem por objetivo traçar o perfil de Patrícia Galvão, a Pagu, resgatando-a do esquecimento a que foi relegada dentro dos estudos de literatura brasileira. Primeiramente, é estabelecido um quadro do que foi a participação de Pagu na vida política e cultural do Brasil entre as décadas de 1930 (quando publica seu primeiro romance) e 1960 (quando Patrícia Galvão faleceu). Na segunda parte, faz-se uma apreciação do romance Parque Industrial, publicado em 1933, dando particular atenção à maneira pela qual a autora tece suas considerações acerca da condição das mulheres proletárias na São Paulo de seu tempo.
Palavras-chave: Crítica feminista; literatura brasileira; Patrícia Galvão (Pagu).
Abstract: In questo articolo ci si propone disegnare il profilo di Patrícia Galvão, chiamata Pagu, per salvarla dall’oblio a cui è stata relegata negli studi di letteratura brasiliana. In primo luogo si tratta della partecipazione di Pagu alla vita politica e culturale del Brasile compresa tra gli anni ‘30 (quando ha pubblicato il primo romanzo) e ‘60 (quando è deceduta). Nella seconda parte si valuta il romanzo Parque Industrial, pubblicato nel 1933, con enfasi al modo in cui l’autrice fa alcune considerazioni sulla situazione a São Paulo delle donne proletarie a lei contemporanee.
Parole chiave: La critica femminista; letteratura brasiliana; Patrícia Galvão (Pagu).
