O Caderno de Maya, de Isabel Allende: uma leitura por dois caminhos
DOI:
https://doi.org/10.17851/2238-3824.24.1.127-142Palavras-chave:
O Caderno de Maya, Isabel Allende, feminino, psique, Maya’s notebook, female, psyche.Resumo
Resumo: Este artigo tem como proposta apresentar duas trilhas de leitura analítica para a obra O Caderno de Maya (2011), da escritora chilena Isabel Allende. Se por um lado podemos ver o desenvolvimento da feminilidade da personagem por meio de sua inscrição na cultura local e pela conquista de um território feminino, por outro, podemos ver seu desenvolvimento interior, analisando a evolução de sua psique. Tais caminhos não se eliminam no decorrer da leitura e nos possibilitam ver a construção exterior e interior da personagem Maya. Neste entrelaçamento de teorias, dialogam os(as) teóricos(as) Simone de Beauvoir (2009), Hélène Cixous (2010), Luce Irigaray (1992), Jacques Lacan (1979) e Adrienne Rich (2017), entre outros(as).
Palavras-chave: O Caderno de Maya; Isabel Allende; feminino; psique.
Abstract: This article presents two possible ways of analyzing and reading Maya’s Notebook, by Chilean writer Isabel Allende (2011). On the one hand, we can see the development of the femininity of a character through her inscription in the local culture and the conquest of a female territory; on the other, we can see the character’s inner development, analyzing the evolution of her psyche. Such paths are not eliminated along the reading and enable us to see the external and internal of Maya’s character. In this interlink of theories, theorists such as Simone de Beauvoir (2009), Hélène Cixous (2010), Luce Irigaray (1992), Jacques Lacan (1979), and Adrienne Rich (2017), among others, dialogue.
Keywords: Maya’s notebook; Isabel Allende; female; psyche.