Atlas Linguístico do Brasil

gênese, evolução e estágio atual

Autores

  • Vanderci Aguilera Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.17851/2238-3824.27.1.38-56

Palavras-chave:

Atlas Linguístico do Brasil, gênese, percurso, estágio atual

Resumo

Este trabalho tem como objetivo expor uma síntese histórica dos 25 anos de atividades do Projeto Atlas Linguístico do Brasil desde a sua gênese, ocorrida durante o Seminário Caminhos e perspectivas para a Geolinguística no Brasil, realizado em novembro de 1996, na Universidade Federal da Bahia (UFBA) até os dias atuais. Uma vez assinada a Carta de Salvador pelos dialetólogos e sociolinguistas presentes àquele ato, compôs-se o Comitê Nacional sob a liderança da saudosa Suzana Cardoso, que passou a gerir os destinos do Projeto em nível nacional. Nos anos seguintes, o ALiB definiu os objetivos, estabeleceu os procedimentos metodológicos, priorizando a pesquisa de campo desenvolvida em 250 localidades: 25 delas representadas pelas capitais e 225 por pontos do interior dos estados. Embora dê ênfase à diatopia, o ALiB, acompanhando a tendência da geolinguística moderna, inclui-se na categoria de atlas pluridimensional ao contemplar alguns procedimentos metodológicos da sociolinguística, no que diz respeito ao perfil dos informantes, tais como o sexo, a faixa etária e a escolaridade (RADTKE; THUN, 1991). Publicados os primeiros volumes com os dados coletados nas capitais (CARDOSO et al., 2014a, 2014b), a equipe finalizou para editoração o volume 3 e prepara os próximos volumes com dados das capitais e do interior do país. Durante este quarto de século, o ALiB cumpre seus objetivos, dentre os quais o de descrever a língua portuguesa falada no Brasil, disseminando seus resultados em eventos e veículos nacionais e internacionais, além de incentivar a formação de pesquisadores dos vários níveis acadêmicos.

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Publicado

2024-08-04

Como Citar

Aguilera, V. (2024). Atlas Linguístico do Brasil: gênese, evolução e estágio atual. Caligrama: Revista De Estudos Românicos, 27(1), 38–56. https://doi.org/10.17851/2238-3824.27.1.38-56

Edição

Seção

IV DIVERMINAS SERtão GERAIS