A cidade e a natureza em Paisagem matinal de Cida Pedrosa

Autores

  • Fhilipe Germano Rigamonte Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Wellington Furtado Ramos Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.17851/2238-3824.27.2.41-58

Palavras-chave:

Cidade e Natureza, Paisagem, Poesia contemporânea brasileira, Cida Pedrosa

Resumo

O artigo propõe uma leitura do poema Paisagem matinal de Cida Pedrosa evidenciando os jogos de sentido presentes na paisagem urbana os quais revelam a relação entre a cidade e o sujeito e a presença silenciosa da natureza nesse espaço tão hostil. Para tanto, considera-se algumas noções que contemplem a paisagem enquanto jogo de visível e invisível (BESSE, 2006; DIDI-HUBERMAN, 1998; MERLEAUPONTY, 2003) e a relação da cidade com o campo (WILLIAMS, 1990). Indo um pouco além do caminho dos estudos da lírica brasileira, o trabalho se justifica na possibilidade de se enxergar a natureza não como uma dicotomia do espaço urbano, mas também, como uma importante presença participativa na construção dos sentidos aqui ali circulam. Portanto, em meio ao ritmo acelerado da urbe, elementos naturais se confundem e são raramente, ou nunca, notados como como corpos marcados pela opressão daquele espaço moderno.

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Publicado

2024-08-04

Como Citar

Rigamonte, F. G., & Ramos, W. F. (2024). A cidade e a natureza em Paisagem matinal de Cida Pedrosa. Caligrama: Revista De Estudos Românicos, 27(2), 41–58. https://doi.org/10.17851/2238-3824.27.2.41-58