A utopia da palavra ou a demanda do idiolecto impossível: sobre Servidões, de Herberto Helder
DOI:
https://doi.org/10.17851/2359-0076.34.52.29-38Palavras-chave:
Herberto Helder, língua dentro da língua, morte, poesia portuguesa contemporâneaResumo
O presente artigo visa apresentar uma leitura da obra Servidões (2013), da autoria do poeta português Herberto Helder. Analisa-se o contexto crítico da recepção de Servidões, sublinhando-se a dimensão final e testamentária da obra em apreço, embora se aponte igualmente para o propósito radical da poética herbertiana, a criação de uma língua dentro da língua.
The present article wishes to present a reading of the work Servidões (2013), by the Portuguese poet Herberto Helder. An analysis of the critical context of the reception of Servidões is offered and the emphasis is placed upon the final and testamentary dimension of the work under review, whereas stressing, at the same time, the radical intent of the herbertian poetics, namely the creation of a language within a language.