Manuel Gusmão, Contra Todas as Evidências. Poemas Reunidos II, poesia da memória e da imaginação do futuro

Autores

  • Carina Infante do Carmo Universidade do Algarve, Faro, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.17851/2359-0076.35.53.61-79

Palavras-chave:

Manuel Gusmão, Contra todas as evidências. Poemas Reunidos II, poesia da memória e da imaginação do futuro

Resumo

Contra Todas as Evidências. Poemas Reunidos II (2014) insere-se no projecto de republicação em curso da obra de Manuel Gusmão, reunindo desta feita Teatros do Tempo (2001), Os Dias Levantados (2002) e Migrações do Fogo (2004). Nele se redefinem uma assinatura autoral e uma ideia de obra poética, desde logo nos elementos paratextuais do livro. Assim se potenciam um diálogo interno entre os textos e novos sentidos de leitura, numa circunstância diferente de recepção. Este artigo pretende sublinhar alguns elementos essenciais deste tríptico: uma poesia que pensa e se pensa no mundo dos homens e da História, com uma inventiva incansável de figuras de linguagem e formas do mundo; uma escrita herdeira da modernidade poética que assume uma dimensão ética e cognitiva e resiste pelo trabalho de linguagem e de memória.

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Publicado

2015-12-16

Como Citar

do Carmo, C. I. (2015). Manuel Gusmão, Contra Todas as Evidências. Poemas Reunidos II, poesia da memória e da imaginação do futuro. Revista Do Centro De Estudos Portugueses, 35(53), 61–79. https://doi.org/10.17851/2359-0076.35.53.61-79