Agustina Bessa-Luís: a força do romance como enciclopédia aberta e o ímpeto arquivístico
DOI:
https://doi.org/10.17851/2359-0076.40.64.73-94Palavras-chave:
romance como enciclopédia aberta, enciclopedismo, Agustina Bessa-Luís, novel as an open encyclopedia, encyclopedism, Agustina Bessa-Luis.Resumo
Resumo: Este artigo analisa a obra de Agustina Bessa-Luís (1922-2019) pela concepção de romance como enciclopédia aberta, conforme propõe Italo Calvino em Seis propostas para o próximo milênio. Inicialmente, discorremos sobre a Encyclopédie iluminista. Na sequência, dialogamos com a fortuna crítica da escritora portuguesa e com os estudos acerca do romance como enciclopédia aberta para justificar o caminho de leitura empreendido. Apontamos também o caráter arquivístico e inventariante qualificador do romance enciclopédico. Trabalhamos com as ponderações teóricas de Italo Calvino (1990), Maria Esther Maciel (2009), Maria das Graças Souza (2015) e Umberto Eco (2013).
Palavras-chave: romance como enciclopédia aberta; enciclopedismo; Agustina Bessa-Luís.
Abstract: This article analyzes the work of Agustina Bessa-Luís (1922-2019) by the conception of romance as an open encyclopedia, as proposed by Italo Calvino in Six proposals for the next millennium. Initially, we talked about the Enlightenment Encyclopédie. Next, we dialogue with the portuguese writer’s critical fortune and with the studies about the novel as an open encyclopedia to justify the reading path undertaken. We also point out the archival and inventoried character that qualifiers the encyclopedic novel. We work with the theoretical weightings of Italo Calvino (1990), Maria Esther Maciel (2009), Maria das Graças Souza (2015) and Umberto Eco (2013).
Keywords: novel as an open encyclopedia; encyclopedism; Agustina Bessa-Luis.