Entre o esforço de lucidez e o escrever em não

espaço-tempo de resistência em Argumento e Almanaque - revistas culturais brasileiras dos anos 1970

Autores

  • Claudia Lorena Fonseca Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.17851/2359-0076.42.67.248-269

Palavras-chave:

Revistas culturais brasileiras, Anos 1970, Argumento, Almanaque

Resumo

Neste estudo, que tem por objeto as revistas culturais brasileiras da década de 1970, nos dedicamos a analisar duas das mais conhecidas publicações periódicas que surgiram e circularam no período: Argumento – revista mensal de cultura e Almanaque – cadernos de literatura e ensaio, pelos vínculos que se evidenciam entre elas e pela situação particular de cada uma dessas publicações no que concerne a seus projetos editorias e a relação com os mecanismos de censura. Nosso objetivo é, a partir desses elementos, verificar como se posicionaram e de que forma as opções que fizeram foram determinantes para possibilitar ou impedir sua circulação. Além disso, nos interessa observar de que maneira se colocavam frente à repressão e como puderam, a exemplo de muitas outras antes delas, mesmo em conjuntura adversa - ou mesmo por conta disso, estabelecer redes e fomentar um diálogo intelectual que transcende o âmbito do território nacional, contribuindo à integração latino-americana. Para tanto, fundamentamos nossa análise nos estudos de teóricos tais como Beatriz Sarlo; Horacio Tarcus; Pablo Rocca e Maria Lucia Camargo.

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Referências

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Periódicos:

Almanaque – Cadernos de literatura e ensaio (1976-1982)

Argumento – Revista mensal de cultura (1973-1974)

Clima (1941-1944)

Folhetim – Suplemento dominical de cultura da Folha de S.Paulo (1977-1989)

Marcha (1939-1974)

Anima – Revista bimestral de cultura (1976-1977)

Religião e sociedade (1977-)

Oitenta (1979-1984)

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Publicado

2024-07-05

Como Citar

Fonseca, C. L. (2024). Entre o esforço de lucidez e o escrever em não: espaço-tempo de resistência em Argumento e Almanaque - revistas culturais brasileiras dos anos 1970. Revista Do Centro De Estudos Portugueses, 42(67), 248–269. https://doi.org/10.17851/2359-0076.42.67.248-269