As irmãs que Agustina nunca teve
Florbela Espanca, Maria Helena Vieira da Silva, Paula Rego e Graça Morais
DOI:
https://doi.org/10.17851/2359-0076.42.68.21-36Palavras-chave:
ekphrasis, Maria Helena Vieira da Silva, Paula Rego, Graça Morais, Florbela EspancaResumo
Pretende-se estudar a forma como a romancista Agustina Bessa-Luís coloca a noção de “irmã” no âmago da sua relação com as obras visuais que acompanha, e as suas artistas Maria Helena Vieira da Silva, Paula Rego e Graça Morais. Para além disso, analisa-se A vida e a obra de Florbela Espanca como o livro em que a biógrafa define os seus critérios deste gênero literário. Pondera-se até que ponto a escritora biógrafa se confunde com a romancista e a crítica de arte num novo conceito de ekfrase que tanto se exercita na página como na tela, sendo a noção de atelier comum às artistas e à escritora.
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