Eugénia e Silvina, os meios da transgressão

Autores

  • Antero Barbosa Universidade do Porto

DOI:

https://doi.org/10.17851/2359-0076.42.68.154-170

Palavras-chave:

Naturalismo, Camilo, Agustina, Eugénia e Silvina, Romance faceto

Resumo

Consagrado em Portugal com a publicação da obra de Eça de Queirós O crime do padre Amaro (1875) – como o fora antes em França com Teresa Raquin (1867) de Zola –, o Naturalismo é, porventura, a corrente literária mais afrontada e controvertida, dada como morta em França e com direito a funerais logo a 20 de março de 1891, em conferência pública de Léon Bloy, e definitivamente morta em Portugal com a publicação, em 1919, de Terras do demo de Aquilino Ribeiro. O presente artigo tem por principal objetivo comprovar que a corrente naturalista, numa das suas vertentes de oposição e caricatura, o romance faceto de Camilo consubstanciado nas obras Eusébio Macário (1879) e A corja (1880), permanece e perdura mais de cem anos, vindo a confirmar a sua viabilidade na obra Eugénia e Silvina (1989) de Agustina Bessa-Luís.

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Publicado

2024-07-05

Como Citar

Barbosa, A. (2024). Eugénia e Silvina, os meios da transgressão. Revista Do Centro De Estudos Portugueses, 42(68), 154–170. https://doi.org/10.17851/2359-0076.42.68.154-170