Evolução do relevo da região do planalto de Poços de Caldas
Correlações entre níveis planálticos e termocronologia por Traços de Fissão em Apatitas
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-549X..13255Palavras-chave:
Evolução da paisagem, Traços de Fissão em Apatitas, Poços de CaldasResumo
Estudos sobre a evolução geomorfológica do sudeste brasileiro vêm sendo realizados nos últimos anos, com o uso de novas tecnologias e datações cada vez mais precisas. Nesses estudos podemos observar que as superfícies erosivas, especialmente a Superfície Sul-Americana ou Japi, têm sido novamente alvo de discussões, sobretudo, nas questões relativas sobre sua gênese e idade. Na região do Maciço Alcalino de Poços de Caldas, vários trabalhos apontam à evidência desta superfície de aplanamento (exemplos, King, 1956, Almeida, 1964, Melo e Ponçano, 1993), e neste sentido optou-se por correlacionar métodos geomorfológicos e análise termocronológica de Traços de Fissão em Apatitas (TFA) a fim de se obter dados cronológicos que permitam verificar qual a idade máxima das superfícies erosivas existentes nessa área. Três níveis de superfícies foram mapeados na área a partir da compartimentação topográfica onde foi possível correlacioná-los com as idades e histórias térmicas obtidas pela TFA. As amostras do Nível Inferior (900 – 560m) e as do Nível Intermediário (1200-900m) registraram idades do Jurocretáceo sendo que as amostras do nível mais elevado, denominado Nível de Cimeira (acima de 1200m) registraram idades do final do Cretáceo e início do Paleoceno. Considerado que as idades de TFA registram a passagem da rocha pela isoterma de 120ºC, ou seja, quando estava numa profundidade de aproximadamente 3km, não podemos dizer que essa idade não é a idade absoluta das superfícies e sim a idade máxima que essa superfície teria, ou seja ela não é anterior a esse período registrado.Downloads
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