O "novo" Código Florestal

tensões e estratégias de interpelações discursivas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2237-549X..13323

Palavras-chave:

Código Florestal, Ideologia, Tensão, Discurso, Interpelação

Resumo

O presente artigo faz uma incursão nos elementos constitutivos e nas tensões oriundas do novo Código Florestal, proposto pelo relator do projeto e membro da base aliada do atual governo, deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Para a execução dessa tarefa, são mapeados e analisados os discursos proferidos pelos atores constituintes de diferentes lugares sociais e representantes de matrizes ideológicas que se chocam, se complementam ou mesmo, associam em relação às medidas propostas de mudança do Código Florestal de 1965. Entre as medidas polêmicas previstas pelo “novo” Código Florestal está a anistia ao intenso desmatamento na Amazônia e no Cerrado, além das modificações nos critérios de definição das áreas de preservação permanente (APP’s), tornando-os mais permissivos ao interesses produtivos. O presente artigo faz uma incursão nos elementos constitutivos e nas tensões oriundas do novo Código Florestal, proposto pelo relator do projeto e membro da base aliada do atual governo, deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Para a execução dessa tarefa, são mapeados e analisados os discursos proferidos pelos atores constituintes de diferentes lugares sociais e representantes de matrizes ideológicas que se chocam, se complementam ou mesmo, associam em relação às medidas propostas de mudança do Código Florestal de 1965. Entre as medidas polêmicas previstas pelo “novo” Código Florestal está a anistia ao intenso desmatamento na Amazônia e no Cerrado, além das modificações nos critérios de definição das áreas de preservação permanente (APP’s), tornando-os mais permissivos ao interesses produtivos.

Biografia do Autor

  • Leonardo Caetano Miranda, Universidade Federal de Minas Gerais
    Mestrando em Geografia - ICG/UFMG.

Referências

ALTHUSSER, Louis. Ideologia e aparelhos ideológicos do estado. Lisboa: Editorial Presença, 1988.

BRASIL. CÂMARA DOS DEPUTADOS. Parecer do relator deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) ao Projeto de Lei nº 1876/99 e apensados. Disponível em: <http://www.camara.gov.br/sileg/integras/777725. pdf>. Acesso em: 01 jun. 2011.

CHAUÍ, Marilena. Brasil: Mito Fundador e Sociedade Autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000. In: Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2007. p.15-48.

CAMARGOS, Regina M. F. Unidades de conservação em Minas Gerais: levantamento e discussão. Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas, 2001. 62p.

DIEGUES, Antônio Carlos. O mito moderno da natureza intocada, Hucitec, São Paulo, 1996. 162p.

MARTINELLI, Luiz Antônio et al. A falsa dicotomia entre a preservação da vegetação natural e a produção agropecuária. Revista Biota Neotropica. São Paulo, v.10, n.4, p.324- 330, set. 2010.

PÊCHEUX, M. O mecanismo do (des) conhecimento ideológico. In: ZIZEK, S. Um mapa daideologia. Contraponto Editora, Rio De Janeiro, RJ, 1996.

THERBORN, Göran. La ideologia del poder y el poder de la ideologia. México: Siglo Veintiuno. Ed.3ª. Ed.1991 [1987].

Downloads

Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O "novo" Código Florestal: tensões e estratégias de interpelações discursivas. (2011). Revista Geografias, 7(2), 98-105. https://doi.org/10.35699/2237-549X..13323

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)