Migração dos médicos
uma análise dos movimentos migratórios dos profissionais da saúde no Brasil segundo Unidades de Federação (2000-2010)
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-549X..13449Palavras-chave:
migração, médicos, Mão de obra qualificadaResumo
O objetivo do trabalho é identificar os principais padrões migratórios dos profissionais médicos segundo as Unidades de Federação (UFs) do Brasil, a partir dos Censos Demográficos dos anos 2000 e 2010. Construíram-se matrizes de migração para cada um dos pontos do tempo e se estimam taxas liquidas de migração para cada UF. Os resultados mostram que, apesar da identificação de um aumento no número de médicos que migram para outras UFs durante o período de estudo, continuam existindo diferenças significativas entre as regionais e UFs, em relação à alocação de médicos. A região Sudeste, especificamente, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são as principais UFs, fornecedoras de médicos para outros Estados e também são as principais receptoras. Realidade oposta é a de Amapá, a UF que recebe a menor quantidade de médicos imigrantes. Acreditamos que os resultados desta natureza permitem que o conhecimento sobre os deslocamentos dos médicos contribua a melhorar desenhos de planos estratégicos para estabelecer a quantidade mínima de médicos que cada Unidade de Federação do Brasil possa ter e monitorar estas correntes migratórias de mão de obra tão qualificada e específica como são os médicos.
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