O Lazer e o Tempo do não Trabalho no Capitalismo
As Ilusões do Consumo
DOI:
https://doi.org/10.35699/1981-3171.2019.15351Palavras-chave:
Atividades de Lazer, Consumo, Tempo de Não TrabalhoResumo
A sociedade organizou-se social e economicamente tendo a categoria trabalho como seu alicerce. Em sua centralidade, o trabalho nos humanizou e nos desumanizou, nos liberou dos limites impostos pela natureza, mas ao mesmo tempo nos aprisionou na era do valor e do consumo, no capitalismo. Em uma sociedade de produção maciça, o tempo de não trabalhar é em grande medida um tempo de consumo. O direito ao tempo livre foi uma das reivindicações da classe trabalhadora brasileira a partir da promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943. Nos tempos atuais, o lazer é visto como um tempo de fruição e do prazer individual, alicerçado no mito do bem-estar. Diante do cenário apresentado, o objetivo deste artigo é colocar em questão a sociedade fundamentada no consumo e no trabalho, tendo em vista que o lazer também se enquadra como uma forma de apropriação do tempo de não trabalho por parte do capital.
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