Praça jerimum: cultura infantil no espaço público

Autores

  • Samy Lansky

Resumo

Esta pesquisa analisa as apropriações de espaços públicos urbanos pelo sujeito
contemporâneo, com foco na infância das camadas populares brasileiras. O lócus do
estudo é a Praça Jerimum, localizada na periferia de Belo Horizonte, construída a partir
de metodologia participativa em que o pesquisador atuou como arquiteto. Foram
analisadas, através de pesquisa etnográfica, as formas como o espaço pode alterar os
processos de transmissão de conhecimentos e os modos diferenciados como as crianças e
suas famílias usam, se apropriam e atribuem sentido aos tempos livres, aos espaços
públicos urbanos e seus equipamentos. A pesquisa bibliográfica buscou dados,
principalmente nas áreas de urbanismo, ciências sociais e nos estudos da infância com o
intuito de entender alguns dos significados impressos ao espaço público urbano pelos
sujeitos. A análise de documentos relativos às políticas públicas para o lazer em Belo
Horizonte, aos processos de construção da Praça e dos dados obtidos através
observação participante no campo, privilegia as relações dos sujeitos com o espaço na
construção de práticas lúdicas. Tais atividades, entre jogos, brincadeiras e desenhos
infantis apresentados, ocupam a maior parte do tempo-espaço disponível dos usuários,
ou seja, a unidade espacial no caso estudado define sociabilidades próprias, configurando
grupos infantis da Praça Jerimum, distintos daquelas originadas na escola, na família ou
em outros espaços.

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Publicado

2007-12-20

Como Citar

Lansky, S. (2007). Praça jerimum: cultura infantil no espaço público. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 10(3). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/928

Edição

Seção

Tome Ciência