When the Square Becomes a Parking Lot, Leisure is Neglected

An Analysis of the Revitalization of the Central Area in the Municipality of Ibirama (Santa Catarina)

Authors

  • Rubens Staloch Faculdade Metropolitana de Rio do Sul (FAMESUL)

DOI:

https://doi.org/10.35699/2447-6218.2022.39114

Keywords:

Ibirama, Revitalization, Paul Aldinger Square, Parking square

Abstract

Thinking about urban projects cannot be a merely technical action. It is necessary to reflect on ideals, such as those proposed by Lefebvre (2001) – “right to the city”, Gehl (2013) – “cities for people” and Farr (2013) – “sustainable urbanism”. In this sense, the article aims to analyze the revitalization process of the central area of the municipality of Ibirama in Santa Catarina, focusing on the intervention in Paul Aldinger square and contextualizing urban territorial planning, relating it to the aforementioned concepts. The methodology followed the design of qualitative, exploratory, non-systematic bibliographic research and application of field observation in the revitalized area. As a result, it can be said that, considering the case presented, to be a modern project, as it is defended by the creators and, adapted to this precept, the minimum reference of sustainable urbanism and thinking in the context of cities for people should have been contextualized and implemented. This means that, the intervention now carried out, should be linked to the broader idea of planning, including the long-term perspective and contemplating in the conceptual reference more than technical-structural issues. The space of the Paul Aldinger square is no longer (re) used as a square - a place of encounter, leisure, commerce, religious and cultural expression - to the detriment of motor vehicles, thus emphasizing a technical project and with weak thoughts.

References

BRANDÃO, C. A. Desenvolvimento, territórios e escalas espaciais: levar na devida conta as contribuições da economia política e da geografia crítica para construir a abordagem interdisciplinar. In: RIBEIRO, M.T.F.; MILANI, C.R. (Orgs.) Compreendendo a complexidade socioespacial contemporânea: o território como categoria de diálogo interdisciplinar. Salvador: Editora da UFBA, 2008.

BRASIL. Cartilha de apoio à elaboração dos Planos de Mobilidade Urbana para municípios com até 100mil habitantes. Ministério do Desenvolvimento Regional, Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos, Brasília, 2019. Disponível em: https://www.mdr.gov.br/mobilidade-e-servicos-urbanos/planejamento-da-mobilidade-urbana-semob. Acesso em fev. 2021.

BRASIL. Lei 10.257/2001, de 10 de julho de 2001. Estatuto da Cidade. 2001.

BRASIL. Lei 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Revoga dispositivos dos Decretos-Leis nos 3.326, de 3 de junho de 1941, e 5.405, de 13 de abril de 1943, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e das Leis nos 5.917, de 10 de setembro de 1973, e 6.261, de 14 de novembro de 1975; e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm. Acessado em 15 de fev. 2021.

BRASIL. Ministério das Cidades. Plano Diretor Participativo: guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília: Ministério das Cidades e CONFEA, 2005.

CHALAS, Y. O urbanismo: pensamento “fraco” e pensamento prático. In: PEREIRA, E. M. (Org.). Planejamento urbano no Brasil: conceitos, diálogos e práticas. Chapecó: Argos, 2008. p. 19-42.

DAGNONI, C. O "outro" lado da Barragem Norte: território, memória e/m resistência. 2018. 266 f., il. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Regional) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2018. Disponível em: http://www.bc.furb.br/docs/TE/2018/364518_1_1.pdf. Acesso em: 10 fev. 2021.

DAGNONI, C. Primeiros núcleos de povoamento. Rio do Sul: nossa história em revista. Rio do Sul: Fundação Cultural de Rio do Sul. Arquivo Público Histórico, v. 2, n. 5, 2000.

DAGNONI, C.; WARTHA, R. Rio do Sul em imagens: da colonização à emancipação político-administrativa: 1892-1931. Palmas (PR): Kaygangue, 2016.

FARR, D. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto Alegre: Bookman, 2013.

GEHL, J. Cidades para pessoas. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/downloads-estatisticas.html. Acesso em abr. de 2021.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE Cidades – Panorama Ibirama, Santa Catarina. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/ibirama/panorama. Acesso em abr. de 2021.

IBIRAMA. Plano Diretor Municipal. Lei complementar nº. 172, de 17 de dezembro de 2019. Disponível em: https://www.ibirama.sc.gov.br/download.php?id=2501. Acesso em abr. 2021.

JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 1962.

LE CORBUSIER. Carta de Atenas (1933). São Paulo: HUCITEC/edusp, s/d.

LEFEBVRE, H. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001 [1991].

LEFEBVRE, H. The production of the space. Oxford: Blackwell, 1992 [1974].

MAGNANI, J. G. C. A rua e a evolução da sociabilidade. Cadernos de História de São Paulo, v. 2, p. 45-54, 1993.

MAGNANI, J. G. C. Da periferia ao centro: pedaços & trajetos. Revista de Antropologia, v. 35, p. 191-203, 1992. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ra/article/download/111360/109552. Acesso em: abr. 2021.

MAGNANI, J. G. C. De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 17, n. 49, 2006. Disponível em: https://nau.fflch.usp.br/sites/nau.fflch.usp.br/files/upload/paginas/de_perto_de_dentro.pdf. Acesso em: abr. 2021.

MAGNANI, J. G. C. Festa no pedaço: cultura popular e lazer na cidade. São Paulo: Brasiliense, 1984. 166 p.

MAGNANI, J. G. C. Lazer dos trabalhadores. Revista São Paulo em Perspectiva, v. 2, n.3, p. 37-39, jul./set. 1988. Disponível em: http://produtos.seade.gov.br/produtos/spp/v02n03/v02n03_07.pdf. Acesso em: abr. 2021.

MAGNANI, J. G. C. Quando o campo é a cidade: o lazer e a lógica do pedaço. In: MAGNANI, José G. C.; TORRES, Lilian de L. (Orgs.). Na Metrópole - Textos de Antropologia Urbana. São Paulo: EDUSP, 1996.

MAMIGONIAN, A. Estudo geográfico das indústrias de Blumenau. Separata da Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, n.3, 1965.

MAMIGONIAN, A. Indústria. In: SANTA CATARINA. GAPLAN. Atlas de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Aerofoto Cruzeiro,1986.

MAMIGONIAN, A. Kondratieff, ciclos médios e organização do espaço. Geosul, Florianópolis, v. 14, n. 28, p.152-157, jul./dez. 1999.

MARICATO, E. O lugar fora das ideias e as ideias fora do lugar. In: ARANTES, O.; VAINAR, C.; MARICATO, E. A cidade do pensamento único. Desmanchando consensos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

MARTINS, P. Anjos de cara suja: etnografia da comunidade cafuza. Petrópolis: Vozes, 1995.

ODS 2015-2030 / ONU. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (2015-2030). Disponível em: https://odsbrasil.gov.br. Acesso em abr. 2021.

PELUSO JÚNIOR, A. V. A Vila de Ituporanga. Boletim Geográfico, Florianópolis, DEGC, v. 2, n. 3, p. 1-41, 1948.

PELUSO JÚNIOR, A. V. A Vila de Ituporanga. Boletim Geográfico, Florianópolis, DEGC, v. 3, n. 5, p. 14-34, 1949.

PELUSO JÚNIOR, V. Rio do Sul: Monografia estatístico-descritiva. Florianópolis: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1942.

PEREIRA PAVEZ, C. M. M.; DIAS, V. L. N. O lazer no pedaço: a área central de Joinville/SC e as categorias de José Magnani. Licere, v. 21, p. 96, 2018.

PEREIRA, E. M. Cidade, urbanismo e mobilidade urbana. Geosul, Florianópolis, v. 29, p. 73-92, abr. 2015. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/view/2177-5230.2015v30n60p73. Acesso em: fev. 2021.

RANDOLPH, R. A tríade de desenvolvimento, planejamento e política (poder): proposições para investigações de transformações e políticas regionais. In: ETGES, V. E.; CADONÁ, M. A. Globalização em tempos de regionalização: repercussões no território. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2016.

ROLNIK, R. (coord.). Estatuto da cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos. 2.ed. Brasília: Câmara dos Deputados, 2002.

ROLNIK, R. Democracia no fio da navalha: limites e possibilidades para a implementação de uma agenda de Reforma Urbana no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 11, n. 2, p. 31, nov. 2009. Disponível em: http://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/view/219/203. Acesso em: abr. 2021.

ROLNIK, R. Estatuto da Cidade - Instrumento para as cidades que sonham crescer com justiça e beleza. In: SAULE JÚNIOR, N.; ROLNIK, R. Estatuto da Cidade: novos horizontes para a reforma urbana. São Paulo, Pólis, 2001. (Cadernos Pólis, 4).

ROLNIK, R. O lazer humaniza o espaço urbano. In: SESC SP. (org.). Lazer numa sociedade globalizada. São Paulo: SESC São Paulo/World Leisure, 2000.

ROLNIK, R. O que é cidade. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.

ROLNIK, R. Política urbana no Brasil. Esperança em meio ao caos? Revista da ANTP, São Paulo, 2003.

ROUSSENQ, A. Lions Clube de Rio do Sul. Rio do Sul: nossa história em revista. Fundação Cultural de Rio do Sul. Arquivo Público Histórico. v.17, n. 5, p. 80-81, 2015c.

ROUSSENQ, A. Plano Urbanístico de Rio do Sul: notas de Rio do Sul. Rio do Sul: nossa história em revista. Fundação Cultural de Rio do Sul. Arquivo Público Histórico. v.17, n. 6, p.88-91, 2015b.

ROUSSENQ, A. Rio do Sul: educação e alguns fatos. Rio do Sul: nossa história em revista. Fundação Cultural de Rio do Sul. Arquivo Público Histórico. v.17, n.6, p.82-84, 2015a.

SANTOS, F. da C. Contribuições teóricas e metodológicas da história conceitual para os estudos do lazer. Licere, v.22, n.1, p.359–380, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.35699/1981-3171.2019.12325. Acesso em abr. 2021.

SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Edusp, 1997 [1996].

SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.

SANTOS, M. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1978.

SANTOS, M. Sociedade e espaço: a formação social como teoria e como método. Boletim Paulista de Geografia. n. 54. São Paulo: AGB/FFLCH-USP, 1977.

SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo – globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.

SOUZA, M. L. de. Mudar a Cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão. 4.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. 558p.

STALOCH, R. O Potencial do ciberespaço na ampliação da participação social no planejamento territorial municipal. 2019. 423 f. Tese (Doutorado)-Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-graduação em Planejamento Territorial, Florianópolis, 2019. Disponível em: http://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000076/00007670.pdf. Acesso em: abr. de 2021.

STALOCH, R.; ROCHA, I. de O. Pirâmide etária da população rural e urbana da região do Alto Vale do Itajaí (Santa Catarina): 1970 a 2010. Rio do Sul, v. XXI, p. 7-34, 2019.

VANZUITEN, A. J. A interferência do estado novo na vida dos imigrantes europeus do Vale do Itajaí e suas consequências para o desenvolvimento regional. 2011. 127 f., il. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional, Centro de Ciências Humanas e da Comunicação, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2011.

VILLAÇA, F. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil. In: DÉAK, C.; SCHIFFER, S. O processo de urbanização do Brasil. São Paulo: Edusp/Fupam, 1999.

Published

2022-04-04

Issue

Section

Artigos Originais

How to Cite

When the Square Becomes a Parking Lot, Leisure is Neglected: An Analysis of the Revitalization of the Central Area in the Municipality of Ibirama (Santa Catarina). (2022). LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 25(1), 425-458. https://doi.org/10.35699/2447-6218.2022.39114