First World Indigenous Games

Analyses from the Multiple Streams Framework

Authors

  • Vitor Hugo Marani Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) - Campus Universitário do Araguaia
  • Luciana Leticia Sperini Rufino dos Santos Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Larissa Michelle Lara Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Fernando Augusto Starepravo Universidade Estadual de Maringá (UEM)

DOI:

https://doi.org/10.35699/1981-3171.2019.13579

Keywords:

Indigenous Games, Multiple Streams, Public Policies

Abstract

The study examines the first edition of the World Indigenous Games, held in Brazil in 2015, based on how the discussions and formulations of the policies related to this sporting event proceeded. In a qualitative way, the study used the Multiple Streams framework, which verifies the factors that influence the formulation of the political agenda, through a documental analysis of national laws and decrees that regulate the sport focused on indigenous peoples, as well as reports issued by the Ministry of Sports (Brazil), in partnership with UNESCO. The results point to the incorporation of the World Indigenous Games into the political agenda based on the convergence between the problem stream, drawn from the absence of public policies focused on indigenous demands, lack of appreciation and dissemination of indigenous culture and feedback from the Brazilian Indigenous Games; the policy stream, established through international documents published in defense of indigenous culture and traditional games of different peoples; and the political stream, through the representations of the Brazilian Ministry of Sports, the Intertribal Committee and the foreign leadership, culminating in the opening of the “launch window” for the organization of the sporting event.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALMEIDA, A. J. M.; DE ALMEIDA, D. M. F.; GRANDO, B. S. As práticas corporais e a educação do corpo indígena: a contribuição do esporte nos Jogos dos Povos Indígenas. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, v. 32, n. 2-4, p. 59-74, dez. 2010.

ALMEIDA, A. J. M.; SUASSUNA, D. M. F. A. Práticas corporais, sentidos e significado: uma análise dos Jogos dos Povos Indígenas. Movimento, Porto Alegre, v. 16, n. 4, p. 53-71, out./dez. 2010.

ALMEIDA, B. S.; MEZZADRI, F. M.; MARCHI Jr., W. Considerações sociais e simbólicas sobre sedes de megaeventos esportivos. Dossiê 2007- 2016 - A Década dos Megaeventos Esportivos no Brasil. Motrivivência, Florianópolis, ano XXI, n. 32/33, p. 178-192, 2009.

ARAÚJO, L.; RODRIGUES, M. L. Modelos de análise das políticas públicas. Sociologia, Problemas e Práticas (Online), v. 1, n. 83, p. 11-35, 2016.

BURGÛES, P. L. et al. Os Jogos Tradicionais no Mundo: associações e possibilidades. Licere, Belo Horizonte, v.14, n.2, p. 1-19, 2011.

CONSELHO INDIGENISTA MISSIONÁRIO. Violência contra os Povos Indígenas no Brasil – Dados de 2016. Relatório. 2016. Disponível em: https://www.cimi.org.br/pub/relatorio/Relatorio-violencia-contra-povos-indigenas_2016-Cimi.pdf . Acesso em: fev. 2018.

CONSULTORIA PNUD/CNE. Relatório Geral Final. Comitê Nacional Executivo dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, 2016. Disponível em: https://info.undp.org/docs/pdc/Documents/BRA/Draft%20Relato%CC%81rio.pdf . Acesso em: dez. 2017.

DACOSTA, L. et al. Legados de Megaeventos Esportivos. Brasília: Ministério do Esporte, 2008.

FERREIRA, M. B. R.; CAMARGO, V. R. T. Jogos Mundiais dos Povos Indígenas: um sonho que realiza. International Journal of Social Sciences of Physical Activity, Game and Sport, v. 5, n. 10, p. 1-9, 2016.

FUNAI. Conferência Mundial dos Povos Indígenas. Fundação Nacional do Índio (FUNAI) Assessoria para Assuntos Internacionais, 2014. Disponível em: http://www.funai.gov.br/arquivos/conteudo/ascom/2014/doc/10-out/conmund.pdf . Acesso em: dez.2017.

GRANDO, B. S. Movimentos Indígenas do Brasil: a cultura autoritária e preconceituosa e a Educação Física. Motrivivência, Florianópolis, ano XI, v.14, p. 63-91, 2000.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

HOULIHAN, B., Public sector sport policy: developing a framework for analysis. International review for the sociology of sport, 40, 163–185, 2005.

HOULIHAN B.; GREEN, M. The changing status of school sport and physical education explain policy change. Sport, Education and Society. v. 11, n. 1, p. 73-92, 2006.

KINGDON, J. W. Agendas, Alternatives and Public Policies. 2. ed. Boston: Longman, 2011.

MACHADO, G. V.; ALMEIDA, R. S.; CHAMON, E. M. Q. O.; PAES, R. R. A Análise da Evolução das Políticas Públicas em Esporte Educacional no Brasil. Revista Ciências Humanas - Educação e Desenvolvimento Humano – UNITAU, Taubaté/SP - Brasil, v. 10, n Extra, edição 19, p. 103 - 115, Outubro 2017.

MANKILLER, W. Povos Indígenas no Século XXI. E-Journal USA: Povos Indígenas vivendo na atualidade, v. 14, n. 6, p. 4-6, 2009.

MARCELLINO, N. C. (Org.) Legados de megaeventos esportivos. V.1. Campinas: Papirus, 2013.

MASCARENHAS, M. Megaeventos esportivos e Educação Física: alerta de tsunami. Movimento, Porto Alegre, v. 18, n. 01, p. 39-67, jan/mar de 2012.

MASCARENHAS, G.; BIENENSTEIN, G.; SÁNCHEZ, F. (Orgs.) O jogo continua: megaeventos esportivos e cidades. Rio de Janeiro: FAPERJ; EDUERJ, 2011.

NAÇÕES UNIDAS. Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Rio de Janeiro: UNESCO, UNIC-Rio, UNICEF, 2008.

OTRIRIADOU, P.; BROUWES, J. A critical analysis of the impact of the Beijing Olympic Games on Australia’s sport policy direction. International Journal of Sport Policy and Politics, v. 4, n.3, p.321-341, 2012.

PEREIRA, M. L. Prefácio. FERREIRA, M. B. R.; VINHA, M. (Orgs.). Celebrando os jogos, a memória e a identidade: XI Jogos dos Povos indígenas. Porto Nacional - Tocantins, 2011. Dourados: UFGD, 2015.

ROQUE, L. et al., 2017. Jogos mundiais dos povos indígenas: Brasil, 2015: o importante é celebrar! Brasília: PNUD, 2017.

RUBIO, K. (Org.). Megaeventos esportivos, legados e responsabilidade social. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.

SILVA, S. D.; RIBAS, J. F. M. A lógica interna e o contexto dos Jogos Tradicionais Indígenas organizados no estado do Rio Grande do Sul. Licere, Belo Horizonte, v.19, n.2, p. 225-259, 2016.

ZAHARIADIS, N. The Multiple Streams framework: structure, limitations, prospects. In: SABATIER, P. A. (Ed.). Theories of the Policy Process. 2. ed. Boulder: Westview Press, 2007.

Published

2019-06-25

How to Cite

Marani, V. H., Santos, L. L. S. R. dos, Lara, L. M., & Starepravo, F. A. (2019). First World Indigenous Games: Analyses from the Multiple Streams Framework. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 22(2), 500–523. https://doi.org/10.35699/1981-3171.2019.13579

Issue

Section

Artigos Originais