O Lazer e a Arteterapia como Coadjuvantes no Tratamento da Depressão em Belém-PA

Autores

  • Fabíola Martins Santos Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Helena Doris de Almeida Barbosa Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Carlos Correia Santos Centro Universitário FIBRA
  • Diana Priscila Sá Alberto Universidade Federal do Pará (UFPA)

DOI:

https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.24866

Palavras-chave:

Atividades de Lazer, Arteterapia, Transtornos Depressivos

Resumo

As desordens psicológicas têm se ampliado neste século e acometem pessoas de diferentes idades e perfis socioeconômicos. Diante desse cenário, o presente trabalho busca debater e demonstrar como o lazer e a arteterapia podem ser alternativas para o tratamento de pessoas com depressão, além de auxiliares no controle do avanço dessa doença, por meio da conexão entre lazer, arte e saúde. Utilizou-se como metodologia as pesquisas bibliográfica e de campo com enfoque qualitativo, cujos dados evidenciaram a carência de trabalhos com o mesmo enfoque e apresentaram um panorama de como psicólogos e arteterapeutas de Belém-PA têm (ou não) utilizado o lazer e a arteterapia como auxiliares ao bem-estar do indivíduo e na prevenção de doenças.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

APA [American Psychiatric Association]. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento. Porto Alegre: Artmed, 2014.

AZEVEDO JUNIOR, J. G. de. Apostila de arte: artes visuais. São Luís: Imagética Comunicação e Design, 2007.

BARRETO, N. V. Saúde mental. In: BARRETO, N. V. Musicoterapia. Pelotas, [2011]. Disponível em: https://www.nelsobarretomusicoterapia.com.br/trabalhos/projetos/saude-mental/ . Acesso em: 02 jan. 2018.

BERLINCK, M. T.; FÉDIDA, P. A clínica da depressão: questões atuais. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 3, n. 2, p. 9-25, abr./jun. 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-7142000000200009&lng=en&nrm=iso . Acesso em: 22 fev. 2020.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 3.416-A, de 27 de outubro de 2015. Regulamenta a profissão de Arteterapeuta e dá outras providências. Brasília: Câmara dos Deputados, 2015. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1671098 . Acesso em: 20 fev. 2020.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Classificação Brasileira de Ocupações (CBO2002). Brasília: Ministério do Trabalho, 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria SAS/MS nº 224, de 29 de janeiro de 1992. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, p. 1168, 30 jan. 1992.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 336, de 19 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS, para atendimento público em saúde mental, isto é, pacientes com transtornos mentais severos e persistentes em sua área territorial, em regime de tratamento intensivo, semi-intensivo e não-intensivo. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, p. 22-23, 20 fev. 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 849, de 27 de março de 2017. Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, p. 68-69, 28 mar. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Nise da Silveira: vida e obra. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

CAMARGO, L. O. de L. O que é lazer. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. (Primeiros Passos, 172).

CIORNAI, S. (org.). Percursos em arteterapia: arteterapia gestáltica, arte em psicoterapia e supervisão em arteterapia. São Paulo: Summus, 2004.

COFFITO. Resolução nº 350, de 13 de junho de 2008. Dispõe sobre o uso da Arteterapia como recurso Terapêutico Ocupacional e dá outras providências. Diário Oficial da União: Seção 1, Brasília, ano 165, n. 114, p. 57, 17 jun. 2008.

COQUEIRO, N. F.; VIEIRA, F. R. R.; FREITAS, M. M. C. Arteterapia como dispositivo terapêutico em saúde mental. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 23, n. 6, p. 859-862, 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-21002010000600022 . Acesso em: 22 fev. 2020.

D’ALENCAR, E. R. et al. Arteterapia no enfrentamento do câncer. In: Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, Ceará, v. 14, n. 6, p. 1241-1248, 2013. Disponível em: https://www.periodicos.ufc.br/rene/article/view/3752. Acesso em: 20 fev. 2020.

DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1973.

DUMAZEDIER, J. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 2008.

FIGUEIRA, E.; AMARANTE, M. C.; BELANCIEIRI, M. de F. O pioneirismo como espelho: o uso da arte por psicólogos em ambientes hospitalares. Psicologia Hospitalar, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 100-113, 2007. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-74092007000100007&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 9 mar. 2020.

FREUD, S. Duelo y melancolía. In: FREUD, S. Obras completas. Buenos Aires: Amorrortu, 1917. v. XIV. p. 235-255.

FREUD, S. Luto e melancolia: a história do movimento psicanalítico. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

FORESTIER, R. Tudo sobre a arte-terapia. São Paulo: Ideias e Letras, 2011.

GOMES, C. L. Lazer, trabalho e educação: relações históricas, questões contemporâneas. 2. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2008.

GOMES, C. L.; MELO, V. A de. Lazer no Brasil: trajetória de estudos, possibilidades de pesquisa. Movimento, Porto Alegre, v. 9, n. 1, p. 23-44, jan./abr. 2003.

GOMES, M. M. Arte como terapia para loucos. 2005. Monografia (Técnico em Gestão em Serviços de Saúde) – Fundação Oswaldo Cruz; Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: https://www.hlog.epsjv.fiocruz.br/upload/monografia/68.pdf. Acesso em: 9 mar. 2020.

GOMES, R. S. M.; ALENCAR, C. T. de; WALLAU, I.; CASTRO, U. R. de. Transtornos depressivos em profissionais de saúde. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, Brasília, v. 4, n. 1, p. 122-128, 2015.

GUINSBURG. J. O expressionismo. São Paulo: Perspectiva, 2002. (Stylus, 11).

IBGE. Belém: população. In: IBGE. Cidades. Rio de Janeiro, [2020]. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/belem/panorama. Acesso em: 15 fev. 2020.

KEHL, M. R. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo: Boitempo, 2009.

LAFER, B.; VALLADA FILHO, H. P. Genética e fisiopatologia dos transtornos depressivos. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 21, supl. 1, p. 12-17, maio 1999. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44461999000500004. Acesso em: 19 fev. 2020.

MARCELLINO, N. C. Lazer e educação. 17. ed. Campinas: Papirus, 1995.

MELO, V. A. de; ALVES JUNIOR, E. D. Introdução ao lazer. Barueri: Manole, 2003.

MOREIRA, N.; HOLANDA, A. Logoterapia e o sentido do sofrimento: convergências nas dimensões espiritual e religiosa. Psico-USF, Itatiba, v. 15, n. 3, p. 345-356, set./ dez. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/pusf/v15n3/v15n3a08.pdf. Acesso em: 21 fev. 2020.

OLIVIER, L. de. Psicopedagogia e arteterapia: teoria e prática na aplicação em clínicas e escolas. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008.

OLIVEIRA, L. A. de; OLIVEIRA, V. C. de. Os transtornos depressivos: um olhar sobre a reestruturação dos cuidados em saúde mental. Psicologia e Saúde em Debate, Patos de Minas, v. 4, n. 3, p. 96-109, dez. 2018. Disponível em: https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/V4N3A9. Acesso em: 21 fev. 2020.

OMS. Depression and other common mental disorders: global health estimates. Geneva: WHO Document Production Services, 2017.

REIS, A. C. dos. Arteterapia: a arte como instrumento no trabalho do psicólogo. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, DF, v. 34, n. 1, p. 142-157, jan./mar. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932014000100011&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 21 fev. 2020.

SPOLIN, V. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2012.

UBAAT. Arteterapia. São Paulo, [2006]. Disponível em: http://ubaatbrasil.com. Acesso em: 16 out. 2017.

UBAAT. Resolução nº 001/2013, de 21 de setembro de 2013. Dispõe sobre o currículo mínimo para a formação do arteterapeuta e sobre o cadastro de cursos de arteterapia no Brasil. São Paulo: UBAAT, 2013. Disponível em: http://aatergs.com.br/wp-content/uploads/2019/07/RESOLUÇÃO-UBAAT-Nº-001_2013.pdf. Acesso em: 20 fev. 2020.

WERNECK, C. L. G. A Constituição do lazer como um campo de estudos científicos no Brasil: implicações do discurso sobre a cientificidade e autonomia deste campo. In: ENCONTRO NACIONAL DE RECREAÇÃO E LAZER, 12., 2000, Balneário Camboriú. Coletânea [...]. Balneário Camboriú: Roca: Universidade do Vale do Itajaí, 2000. p. 77-88.
ZINKER, J. Processo criativo em gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2007.

Downloads

Publicado

2020-09-30

Como Citar

Santos, F. M., Barbosa, H. D. de A., Santos, C. C., & Alberto, D. P. S. (2020). O Lazer e a Arteterapia como Coadjuvantes no Tratamento da Depressão em Belém-PA. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 23(3), 485–522. https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.24866

Edição

Seção

Artigos Originais