Keeping Our Feet on the Africa

Body, Art and Leisure in Candomblé Territory

Authors

  • Genesco Alves de Sousa Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG)
  • José Alfredo Oliveira Debortoli Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Mameto Kitaloyá Nzo Atim Kitalodé

DOI:

https://doi.org/10.35699/2447-6218.2021.37726

Keywords:

Body, Art, Leisure activities

Abstract

The current study deals with the process of immersion in an “candomblé community” located in the metropolitan region of Belo Horizonte (Minas Gerais – Brazil), approached as a context of cultural experiences capable to intertwining different ways of life, perceptions, intersubjective relations, knowledge and specific social practices. In this approach, which focuses on the subjects and their daily interactions, contributions were received especially from the universes of anthropology, art, education and leisure studies. This work is, therefore, an ethnographic proposition that intends to broaden the debate about certain cultural manifestation of African origins in Brazil, even proposing other possibilities of approximation and understanding related to its current configurations and implications in the panorama of ethnic-racial relations in the country.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALBÁN ACHINTE, Adolfo. Prácticas creativas de re-existencia: mas allá del arte... el mundo de lo sensible. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2017.

BANNAGIA, Gabriel. As forças do Jarê: religião de matriz africana da Chapada Diamantina. Rio de Janeiro: Garamond, 2015.

BANNAGIA, Gabriel. Inovações e controvérsias na antropologia das religiões afro-brasileiras. 2008. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) ‒ Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

BARRETO FILHO, Henyo Trindade. Populações tradicionais ou grupos sociais residentes: alternativas conceituais. Brasília: Departamento de Antropologia/Universidade de Brasília, 1999.

BARRETO FILHO, Henyo Trindade. Populações tradicionais: uma introdução à crítica da ecologia política de uma noção. In: ADAMS, C.; MURRIETA, R.; NEVES, W. (org.). Sociedades caboclas amazônicas: modernidade e invisibilidade. São Paulo: FAPESP; Annablume, 2006.

BASTIDE, Roger. Candomblé da Bahia: rito nagô. Tradução de Maria Isaura Pereira de Queiroz. Revisão técnica de Reginaldo Prandi. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federal do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

CAPUTO, Stela Guedes. Educação nos terreiros: e como a escola se relaciona com crianças de candomblé. Rio de Janeiro: Pallas, 2012.

CARNEIRO, Edson. Candomblés da Bahia. 7.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante do tempo: história da arte e anacronismo das imagens. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.

FLUSSER, Vilém. Pós-História: vinte instantâneos e um modo de usar. São Paulo: Annablume, 2011.

FLUSSER, Vilém. Gestos. Apresentação de Gustavo Bernardo. São Paulo: Annablume, 2014.

FOSTER, Hal. Recodificação: arte, espetáculo, política cultural. São Paulo: Casa Ed. Paulista, 1996.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. 51. ed. São Paulo: Global, 2006.

GAGO, Verónica. La potencia feminista. O el deseo de cambiarlo todo. Madrid: Traficantes de Sueños, 2019.

GOLDMAN, Márcio. Histórias, devires e fetiches nas religiões afro-brasileiras: ensaio de simetrização antropológica. Análise Social, v. XLIV (1°), n. 190, 2009.

GOLDMAN, Márcio. Cavalo dos deuses: Roger Bastide e as transformações das religiões de matriz africana no Brasil. Revista de Antropologia, v. 54, n. 1, p. 407-432, ago. 2012a.

GOLDMAN, Márcio. O dom e a iniciação revisitados: o dado e o feito em religiões de matriz africana no Brasil. Mana, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 269-288, 2012b.

GOMES, Ana Maria. Um (possível) campo de pesquisa: aprender a cultura. In: TOSTA, Sandra Pereira; ROCHA, Gilmar (org.). Diálogos sem fronteira: história, etnografia e educação em culturas ibero-americanas. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Lamparina Editora, 2014.

INGOLD, Tim. Da transmissão de representações à educação da atenção. Educação em Revista, Porto Alegre, v. 33, n. 1, p. 6-25, jan./abr. 2010.

INGOLD, Tim. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Tradução de Fábio Creder. Petrópolis: Vozes, 2015.

INGOLD, Tim. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 18, n. 37, p. 25-44, jan./jun. 2012.

INGOLD, Tim. A evolução da sociedade. In: FABIAN, A. C. (Org.). Evolução: sociedade, ciência e universo. Bauru: Edusc, 2003. p. 107-131.

LAVE, Jean. Aprendizagem como/na prática. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 21, n. 44, p. 37-47, jul./dez. 2015.

LODY, Raul. O povo de santo: religião, história e cultura dos orixás, voduns, inquices e caboclos. 2. ed. São Paulo: WMF Martins, 2006.

NASCIMENTO, Elisa Larkin. O Brasil e a confecção do “branco virtual”. In: ______. O sortilégio da cor: identidade, raça e gênero no Brasil. São Paulo: Summus, 2003. p. 113-156.

OPIPARI, Carmem. O candomblé: imagens em movimento: São Paulo – Brasil. Tradução de Leila de Aguiar Costa. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. The invention of Women. Making an african sense of western gender discours. University of Minessota, 1997.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. La invención de las mujeres: una perspectiva africana sobre los discursos occidentales del género. Traducción de Alejandro Montelongo González. Presentación de Yurderkis Espinosa Miñoso. Bogotá, Colômbia: Editorial en la Frontera, 2017.

RABELO, Miriam C. M. Enredos, feituras e modos de cuidado: dimensões da vida e da convivência no candomblé. Salvador: EDUFBA, 2014.

RUFINO, Luiz. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2019.

SALLES, Cecília Almeida. Processos de criação em grupo: diálogos. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2017.

SANTOS, Antônio Bispo. Colonização, quilombos: modos e significações. Brasília: CNPq/INCT, 2015.

SANTOS, Juana Elbein dos. Os Nàgô e a morte: Pàde, Asèsè e o culto Égun na Bahia. Traduzido pela Universidade Federal da Bahia. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

SIMAS, Luiz Antônio; RUFINO, Luiz. Fogo no mato: a ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.

SODRÉ, Muniz. A verdade seduzida: por um conceito de cultura no Brasil. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade: uma forma social negro brasileira. Petrópolis: Vozes, 1988.

SOUSANIS, Nick. Desaplanar. Tradução de Érico Assis. São Paulo: Veneta, 2017.

STRATHERN, Ann Marilyn. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Editora Cosac Naify, 2014.

TOREN, Christina. Uma antropologia além da cultura e da sociedade: Entrevista com Christina Toren. Revista Habitus. IFCS - UFRJ. v. 11, n.1, 2013.

VALDINA, Makota. Minha vocação é para a liberdade. Entrevista por Amaranta César. In: FESTIVAL DO FILME DOCUMENTÁRIO E ETNOGRÁFICO FÓRUM DE ANTROPOLOGIA E CINEMA, 22. Catálogo. Belo Horizonte: Associação Filmes de Quintal, 2018.

Published

2022-01-03

How to Cite

Sousa, G. A. de, Debortoli, J. A. O., & Kitaloyá, M. (2022). Keeping Our Feet on the Africa: Body, Art and Leisure in Candomblé Territory. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 24(4), 209–237. https://doi.org/10.35699/2447-6218.2021.37726

Issue

Section

Artigos Originais