A cidade, a criança e o limite geográfico para os jogos/brincadeiras

Autores

  • Junior Vagner Pereira da Silva Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – UNIDERP
  • Paulo Ricardo Martins Nunes Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – UNIDERP

DOI:

https://doi.org/10.35699/1981-3171.2008.892

Palavras-chave:

Lazer, Espaço, Infância.

Resumo

RESUMO: A rua por muito tempo foi palco do jogo infantil. Nesses locais as crianças
corriam, brincavam, jogavam e construíam sua própria cultura: A Cultura da Criança.
Todavia, diversas mudanças ocorridas nas últimas décadas têm limitado as
possibilidades de encontro, reuniões e jogos no contexto infantil. Dessa forma, este
estudo teve como objetivo analisar o limite geográfico permitido pelos pais para o
jogo/brincar de seus filhos. A amostra foi composta por 169 escolares de 9 a 12 anos,
matriculados em uma escola da rede pública municipal de Campo Grande – MS,
localizada na região central. Os resultados mostram que a maioria dos escolares
avaliados tem seus jogos e brincadeiras limitadas ao espaço da casa e do quintal
(38,46%). Conclui-se que parte das crianças avaliadas acaba sendo impedida de
vivenciar o jogo em contextos amplos como praças, campos, parques, entre outros, pois
tem suas ações limitadas ao espaço residencial.

THE CITY, THE CHILD AND THE GEOGRAPHIC BORDER TO
GAMES/CHILDREN’S PLAYS
ABSTRACT: For a long time, the street was the scenery of childhood games, where
children used to run, have their children’s plays, play games and build their own culture:
The Child Culture. However, the several changes that have happened during the last
decades have been limiting those possibilities of meetings, gatherings and games on the 

childhood reality. So, this study had as its aim to analyze the geographical frontier that
parents allow their children play. The sample was made of 169 schollars aged from 9 to
12, enrolled on a city public school in Campo Grande – MS, placed downtown. The
results show that the majority of the schollars have their games and plays limited to
their home or yard (38,46%). It could be concluded that part of the evaluated children
are prohibited to experience games on bigger places as squares, fields, parks, among
others, as they have their actions limited to their home place.

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Biografia do Autor

Junior Vagner Pereira da Silva, Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – UNIDERP

Professor do Curso de Educação Física na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Região do
Pantanal – UNIDERP/ANHANGUERA; Líder do Laboratório de Pesquisas em Educação Física,
Rendimento Humano e Saúde/LAPERHS e Membro pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em
Pedagogia do Movimento - NUPEM/UNIMEP.

Paulo Ricardo Martins Nunes, Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – UNIDERP

Coordenador do Curso de Educação Física na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Região
do Pantanal – UNIDERP/ANHANGUERA; Pesquisador do Laboratório de Pesquisas em Educação
Física, Rendimento Humano e Saúde/LAPERHS.

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Publicado

2008-12-20

Como Citar

da Silva, J. V. P., & Nunes, P. R. M. (2008). A cidade, a criança e o limite geográfico para os jogos/brincadeiras. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 11(3). https://doi.org/10.35699/1981-3171.2008.892

Edição

Seção

Artigos Originais