Voo Livre

Práticas Aventureiras e Condutas de Risco por entre as Montanhas de Minas

Autores

  • Jairo António da Paixão Universidade de Trás-os-Montes e Alto D’ouro (UTAD)

DOI:

https://doi.org/10.35699/1981-3171.2011.769

Palavras-chave:

Comportamento, Fatores de Risco, Estilo de Vida

Resumo

O presente estudo analisou as condutas de risco de praticantes de vôo livre em Minas Gerais. A amostra foi constituída de 109 (cento e nove) praticantes das modalidades de parapente e asa delta, com média de idade de 30 (trinta) anos; considerou-se o desvio-padrão com significância < 0,05%. O método de estudo utilizado foi o descritivo-exploratório. A coleta de dados foi feita a partir de um questionário, validado segundo a técnica Delphi. Os resultados mostraram que o risco vivenciado por esses aventureiros do ar é a forma mais genuína do risco-aventura provido do sentido lúdico. A prática de aventura no ar se configura para esses indivíduos como uma atitude na qual prevalece a confiança no domínio da técnica e na qualidade dos equipamentos, se comparado com outros procedimentos e recomendações que visam à segurança no momento de prática das referidas modalidades de esporte de aventura.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABDALAD, L. S. A participação feminina nos esportes de aventura e risco: um vôo no universo do desafio e da incerteza. Dissertação (Mestrado) não publicada, Programa de Pós Graduação em Educação Física, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, Brasil, 2001.

ASHCROFT, F. M. Life at the extremes: the science of survival. London: Harper Collins, 2001.

AZEVEDO, S. L. G. Sentidos do risco-aventura socializados nos discursos dos praticantes de vôo livre. Dissertação (Mestrado em Educação Física e Cultura) - Programa de Pós-graduação em Educação Física, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, 2009.

BECK, U. Risk society: Towards a new modernity. London: Sage, 1993.

BENTLEY, T. A., WILKS, J.; EDWARDS, J. Injuries to New Zealanders participating in adventure tourism and adventure sports: an analysis of accident compensation corporation claims. New Zealand Medical Journal, v.19, p. 28-47, 2006.

BERNSTEIN, P. L. Desafio dos deuses: a fascinante história do risco. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

BETRÁN, A. O.; BETRÁN, J. O. Propuesta de un classificación taxonômica de las actividades físicas de aventura em la natureza. Marco conceptual y análisis de los critérios elegidos. Dossier Las Actividades Físicas de Aventura en la Naturaza: análisis sociocultural. Apunts: Educación Física y Deportes. v.41, p.108-123, 1995.

DUFFIELD, C. The Delphi Technique: a comparison of results obtained using two expert panels. Luft. J. Nursing Study, v.30, p.277-37, 1993.

DRAKE, J. E.; MILLER, F. J. Marketing research: intelligence and management. Stranton: International Textbooks, 1969.

GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.

KISS, M. A. P. D. Avaliação sistêmica de formação de recursos humanos para pesquisa em Educação Física e Desporto. Tese de Livre Docência não publicada, Programa de Pós-graduação em Educação Física. Universidade de São Paulo, 1982.

LE BRETON, D. Passions du risque. Paris: Métailié, 2000.

________. Conduites à risque. Paris: Presses Universitaires de France, 2004.

________. A sociologia do corpo. Petrópolis: Vozes, 2006.

MALHOTRA N. K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre: Bookman, 2000.

MATTOS, M. G.; ROSSETO, A. J. JR.; BLECHER, S. Teoria e prática da metodologia da pesquisa em educação física: construindo sua monografia, artigo científico e projeto de ação. São Paulo: Phorte, 2004.

MORGAN, D.; FLUKER, M. Risk management for Australian commercial adventure tourism operation. Journal of Hospitality and Tourism Management, v.29, n.5, p.153-168, 2006.

PAGE, S. J.; BENTLEY, T. A.; WALKER, L. Scoping the nature and extent of adventure tourism operations in: Scotland: How safe are they?’. Tourism Management, v.26, n.3, p.381-397, 2003.

POUZADOUX, C. Contos e lendas da mitologia grega. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

RYAN, C. Risk acceptance in adventure tourism - Paradox and context. Managing tourist health and safety in the new millennium, v.26, n.3, p. 473-474, 2003.

SPINK, M. J. Trópicos do discurso sobre risco: risco-aventura como metáfora na modernidade tardia. Caderno de Saúde Pública, v.17, n.1, p. 277-311, 2001.

________.; MEDRADO, B.; MELLO, R. P. Perigo, probabilidade e oportunidade: a linguagem dos riscos na mídia. Psicologia, Reflexão e Crítica, v.15, n.1, p. 151-164, 2002.

________.; MENEGON, V. M. Práticas discursivas como estratégias de governamentalidade: a linguagem dos riscos em documentos de domínio público. Petrópolis: Vozes, 2004.

THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Downloads

Publicado

2011-06-20

Como Citar

Paixão, J. A. da. (2011). Voo Livre: Práticas Aventureiras e Condutas de Risco por entre as Montanhas de Minas. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 14(2). https://doi.org/10.35699/1981-3171.2011.769

Edição

Seção

Artigos Originais