Lei Seca no Período do Vestibular e sua Relação com as Políticas Públicas de Lazer
DOI:
https://doi.org/10.35699/1981-3171.2010.826Palabras clave:
Políticas Públicas, Atividade de Lazer, AdolescenteResumen
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) possui uma população acadêmica de aproximadamente 24 mil estudantes. Durante o vestibular, a cidade chega a receber cerca de 20 mil candidatos, os quais ficam hospedados próximos à universidade. Após as provas, candidatos e acadêmicos se aglomeram em determinados bares e lanchonetes para se confraternizarem em torno de comida, bebida, paquera e som alto. Essa festa dos jovens causou transtornos ao descanso dos moradores, que, por sua vez, obtiveram a proibição do consumo de bebida em lei municipal. O presente trabalho visa compreender a Lei Seca como uma (falta de) política pública de lazer para a juventude, tendo como norte a opinião da população sobre a festa. Descobriu-se que há entre os moradores e estudantes soluções para os conflitos gerados pela festa. Dessa forma, concluiu-se que a lei foi prematura, revelando a dificuldade do poder público em dialogar com os jovens e a deficiência de políticas públicas voltadas ao lazer dos mesmos.
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