Políticas Públicas de Esporte e Lazer na Cidade

Não Só de Pista de Skate, Vive o Skatista de Recife-PE

Autores

  • Vilde Gomes de Menezes Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Lorena de Oliveira Carvalho Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Tetsuo Tashiro Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Tony Honorato Universidade Estadual de Londrina (UEL)

DOI:

https://doi.org/10.35699/1981-3171.2019.15321

Palavras-chave:

Políticas Públicas, Esportes, Atividades de Lazer, Skate, Cidade

Resumo

Em contextos urbanos, há o aumento de skatistas. Essa realidade remete ao setor público, especialmente municipal, demandas relacionadas às políticas públicas que contribuam para a manutenção e incremento dos espaços coletivos. Este estudo objetivou analisar os espaços públicos disponíveis para prática de skate na cidade de Recife-PE. A pesquisa, de natureza qualitativa e quantitativa, contou com dados de entrevistas com cem skatistas colaboradores. Como resultado é imprescindível a implantação e manutenção de locais adequados, organizados e descentralizados para garantir direitos de acesso aos cidadãos interessados na modalidade skate. A descentralização dos espaços pode assegurar aos usuários a ocupação democrática e participativa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ATLAS. Atlas Desenvolvimento Humano no Recife. Recife: Prefeitura, 2006. Disponível em: https://www.recife.pe.gov.br/pr/secplanejamento/pnud2006/ Acesso em: 27 set. 2016.

BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. 5. ed. Brasília: UnB, 2000.

BRANDÃO, L. Entre a marginalização e a esportivização: elementos para uma história da juventude skatista no brasil. Recorde: Revista de História de Esporte, v. 1, n 2, p. 1-24, dez., 2008.

______. A cidade e a tribo skatista: juventude, cotidiano e práticas corporais na história cultural. Dourados: Editora, UFGD, 2011.

______. Por uma história dos “esportes californianos” no Brasil: o caso da juventude skatista (1970-1990). 2012. 300f. Tese (Doutorado em História Social) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2012.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. Diário Oficial [da] União, Poder Legislativo, Brasília, n. 191-A, 1988.p.121.

BROOKE, M. The concrete wave: the history of skateboarding. EUA: Warwick House Publishing, 1999.

BUCCI, M. P. D. Direito administrativo e políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2002.

CBSK. Confederação Brasileira de Skate. Pesquisa DataFolha 2015. Disponível em: https://www.cbsk.com.br/uploads/ckeditor/attachments/4449/Pesquisa_Datafolha_2015.pdf Acesso em: 27 set. 2016.

COSTA, V. L. M. Esportes de aventura e risco na montanha: um mergulho no imaginário. São Paulo: Manole, 2000.

COSTA, M. R. M. Aventura e risco no skateboard – street: um estudo do imaginário social de jovens skatistas. 2004. 124 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, 2004.

DIAS, C.A.G. Urbanidades da natureza: o montanhismo, o surfe e as novas configurações do esporte no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Apicuri, 2008.

FERNANDES, R. C. Reflexões para um estudo acadêmico. Conexões – Educação, Esporte e Lazer, Campinas. v. 1, n. 1, p. 96-105, 1998.

FORTES, R. Os anos 80, a juventude e os esportes radicais. PRIORE, M. D.; MELO, V. A. (Orgs.). História do esporte no Brasil: do império aos dias atuais. São Paulo: Editora UNESP, 2009. p. 417-452.

FORUM. Relatório final. In: 8º FÓRUM DE ESPORTE E LAZER NOS ESPAÇOS URBANOS. 2009. Florianópolis, Anais... Florianópolis, 2009. Disponível em: https://www.unesporte.org.br/documentos/DOCUMENTO_8_FORUM%20INTERnNACIONAL_DE_ESPORTES.pdf. Acesso em: 27 set. 2016.

FREIRE, M.; SCHWARTZ, G.M. A caminhada na natureza nas aulas de Educação Física: consolidando atitudes pró-ativas. Coleção Pesquisa em Educação Física. Jundiaí: Fontoura, v. 4, n. 4, p. 7-10, jun., 2005.

GRAEFF, B. Estilo de vida e trajetórias sociais de skatistas: da vizinhança ao corre. 2006. 174f. Mestrado (Ciências do Movimento Humano) – Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006.

HONORATO, T.; GEBARA, A. Esportes radicais e tecnologização. In: III CONGRESSO CIENTÍFICO LATINO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. 2004. Piracicaba. Anais... Piracicaba: Editora UNIMEP, 2004. p. 01-09.

HONORATO, T. A tribo skatista e a instituição escolar: o poder escolar em uma perspectiva sociológica. 2005. 208 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2005.

HONORATO, T. Skatistas, escola e poder. In. BRANDÃO, L.; HONORATO, T. Skate e skatistas: questões contemporâneas. Londrina: UEL, 2012. p. 41-62.

HONORATO, T. A esportivização do skate (1960-1990): relações entre o macro e o micro. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 35, n. 1, p. 95-112, jan./mar., 2013.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/ Acesso em: 14 abr. 2016.

LINHALES, M. A. São as políticas públicas para a educação física/esportes e lazer, efetivamente políticas sociais? Motrivivência, Florianópolis, Ano 10, n. 11, p.71-81, jul. 1998.

MACHADO, G. M. C. De “carrinho” pela cidade: a prática do street skate em São Paulo. 2011. 268 f. Dissertação de Mestrado (Antropologia Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo. 2011.

MACHADO, G. M. C. De skate pela cidade: quando o importante é (não) competir. Cadernos de Campo (USP. 1991), v. 21, n. 21, p. 171-188, 2012.

OLIVEIRA, F. Ladeira frequentada há 40 anos por skatistas recebe paralelepípedo. Folha de São Paulo, caderno cotidiano, C 5, sexta-feira, 20 de abril de 2012.

PEREIRA, D. W.; ARMBRUST, I.; RICARDO, D. P. Esportes radicais de aventura e ação, conceitos, classificações e características. Corpoconsciência. Santo André, FEFISA, v. 12, n. 1, p. 37– 55, 2008.

SALDANHA FILHO, M. Formulando políticas públicas do esporte e lazer no âmbito da cidade. In: 13º. CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE (CBCE). 2003. Caxambu. Anais... Caxambu, v. 25, 2003.

STAREPRAVO, F. A.; SOUZA, J.; MARCHI JR, W. Políticas públicas de esporte e lazer no Brasil: uma proposta teórico-metodológica de análise. Movimento, Porto Alegre, v. 17, n. 03, p. 233-251, jul./set., 2011.

THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

UVINHA, R. R. Juventude, lazer e esportes radicais. São Paulo: Manole, 2001.

VERONEZ, L. F. C.; PEIL, L. M. N.; PEREIRA, E. A.; LEMOS, L. M.; MORSCHBACHER, M. Agenda 21: uma referência para elaborar políticas públicas de esporte e lazer. Pensar a Prática, Goiânia, v. 15, n. 3, p. 759-772¬, jul./set. 2012.

Downloads

Publicado

2019-09-26

Como Citar

Menezes, V. G. de, Carvalho, L. de O., Tashiro, T., & Honorato, T. (2019). Políticas Públicas de Esporte e Lazer na Cidade: Não Só de Pista de Skate, Vive o Skatista de Recife-PE. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 22(3), 517–536. https://doi.org/10.35699/1981-3171.2019.15321

Edição

Seção

Artigos Originais